quinta-feira, 9 de outubro de 2008

GABEIRA E O BEZERRO DE OURO

Foi emocionante a arrancada de Fernando Gabeira (PV) na reta final da eleição para prefeito do Rio de Janeiro, evitando que Marcelo Crivella (PRB) chegasse ao 2º turno. Os três jovens torturados e executados no Morro da Providência não morreram em vão.

Mas, não demorou para Gabeira jogar um balde de água fria no nosso entusiasmo, bajulando ontem (8) o eleitorado de Crivella: "Eu tenho muita simpatia pelo avanço dos evangélicos em alguns lugares do mundo, como Estados Unidos e Brasil, ocupando postos importantes. Eu sou independente e posso dar a todas as religiões o tratamento e o respeito que merecem", disse.

Omitiu que associações neo-pentecostais como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Renascer só podem ser consideradas religiões no sentido de que remontam ao culto do Bezerro de Ouro.

E o único ponto de contato que têm com templo é o de que seus antecessores foram dele expulsos por Cristo, como vendilhões.

Utilizando técnicas de lavagem cerebral, arrancam até o último centavo dos otários que caem nas suas garras. Se fôssemos um país sério, com uma Justiça séria, já teriam sido fechadas há muito tempo, por praticarem um rosário de crimes, principalmente o de estelionato.

Em todos os lugares onde atuam, sua influência é das mais conservadoras e reacionárias possível. Ajudam a levar e a manter no poder excrescências como George W. Bush, cujo primarismo troglodita destoa até mesmo nos EUA.

Enfim, depois de ter descoberto virtudes insuspeitas no capitalismo, Gabeira agora declara simpatia por seus delinquentes.

O que é isso, companheiro? Vale a pena conquistar a prefeitura do RJ, ao preço de perder a própria alma?

Um comentário:

Orlando disse...

Celso, Gabeira já perdeu a alma há muito tempo: veja em www.paulohenriqueamorin.com.br, 15 razões para não votar em Gabeira, de Sonia Montenegro.

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