domingo, 25 de dezembro de 2022

GOLPISTA TRAPALHÃO: OS PUTSCHS DO BOZO FLOPAM E AS BOMBAS DÃO CHABU

Será a última brochada
ou dá tempo para outra?
josias de souza
COM BOMBA, BRASIL COLHE TERRORISMO APÓS BOLSONARO
TER SEMEADO GOLPISMO
Um bolsonarista plantou um explosivo em um caminhão de combustíveis perto do Aeroporto Internacional de Brasília nesta véspera de Natal. Ela só não detonou devido à incompetência do sujeito. 

Segundo a polícia, ele veio do Pará para participar da aglomeração golpista no entorno do quartel-general do Exército. O ato terrorista nos alerta, mais uma vez, que o legado de Jair é uma bomba. 

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, o objetivo era chamar atenção para a sua pauta ideológica, focada em evitar a posse do vencedor das eleições. Disse que o criminoso tem registro de Colecionador. Atirador, Caçador, contava com um arsenal de armas e munições e será autuado por atentado ao Estado democrático de direito. 

Estamos colhendo agora o resultado de anos de cultivo de discursos violentos, golpistas, insanos e psicopatas do presidente da República junto aos seus seguidores mais radicais. Para uma camada da população, houve fraude nas urnas em meio a um complô internacional que envolve bilionários pedófilos, fabricantes de vacinas chinesas, Fidel, Che, Marx, Lenin e, claro, Leonardo Di Caprio. 

Lula vai tomar posse e assumir o governo. Bolsonaro sabe disso, mas continuou alimentando o golpismo por meio de de mensagens cifradas, discursos dúbios e silêncio cúmplice. Quer manter sua influência sobre esse numeroso grupo, aumentando o custo de manda-lo à prisão a partir de 2023. 

Frustrados com o Exército e o mito por nada terem feito para cumprir a profecia de golpe militar, alguns foram às cabeças, queimando ônibus e carros na capital federal e caminhões no Mato Grosso e atirando em policiais no Pará. Agora, dão um passo além, colocando uma bomba num caminhão de combustível para chamar a atenção do mundo, na torcida por desencadear uma revolução. 
Precisava ter a cabeça do índio.
Cabeça de palhaço não servia! 
Bolsonaro se satisfaz com o que está acontecendo e certamente gostaria de ver essas cenas se repetirem em São Paulo, no Rio, em Manaus, Florianópolis, Recife. Não bastasse deixar as contas públicas do país em caos no final do governo, quer o caos nas ruas para que Lula assuma um país em ruínas. 

Para além da necessidade de redobrar a segurança no 1º de Janeiro, quando centenas de milhares de brasileiros estarão celebrando o fim deste período autoritário em Brasília, faz-se necessário que o novo governo tenha um plano bem definido para desmobilizar o legado violento de Jair Bolsonaro. 

O ministro da Justiça em exercício, Flávio Dino, sabe o tamanho do desafio. 

Esse tipo de comportamento deve arrefecer quando Lula começar a despachar do Palácio do Planalto e uma grande parte dos golpistas perceberem que foram enganados por seu líder. Mas há aqueles que partirão para radicalizar a radicalização, fazendo de tudo para alcançar o que foi prometido a eles. 

O país terá de estar pronto não apenas para punir os envolvidos, mas também aqueles que plantaram na cabeça dessas pessoas que política se resolve com morte. 

No dia 17 de maio, Bolsonaro afirmou que o uso de armas é necessário para a garantia de preservação da democracia, sua visão violenta de democracia no caso. E deixou claro: 
"Não interessa os meios que um dia porventura tenhamos de usar".
Jair não pediu textualmente a ninguém para plantar uma bomba perto do aeroporto. Mas, convenhamos, nem precisava. (por Josias de Souza) 

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