segunda-feira, 28 de novembro de 2022

O HEXA É, SIM, POSSÍVEL (AZEDUME DEMAIS NÃO CHEIRA BEM)

Temos trunfos invejáveis, como Casemiro, Vinícius Júnior...
A
seleção brasileira garantiu vaga nas oitavas-de-final da Copa do Mundo do Catar em apenas duas rodadas, podendo agora utilizar a terceira partida para poupar titulares e testar reservas.

Isto era o máximo que estava ao seu alcance até agora, então a missão foi integralmente cumprida.

Não tinha como assegurar desde já o primeiro lugar de sua chave, mas ninguém duvida que isto ocorrerá.

Amassou Sérvia e Suíça nas etapas complementares, teve reais chances de marcar pelo menos o dobro de gols

Nenhum arremate adversário chegou à sua meta em 180 minutos de jogo, mais acréscimos.

Mostrou técnica, combatividade e força mental. Não se abalou com a performance apagada de seu principal craque na primeira partida, nem com a ausência do dito cujo por contusão na segunda.

Ou seja, uma avaliação serena indica que é candidatíssimo ao título e, quando for necessário, tem como melhorar em muito o seu desempenho. Por enquanto, não precisou fazer mais do que fez. 

No entanto, há muito negativismo e azedume nas redes sociais e nos textos/falas de comentaristas esportivos. Parece que a doença do desequilíbrio nas análises e da polarização extremada contagiou todo o tecido social, não apenas a política.

A seleção brasileira campeã mundial de 1958, se não tiver sido o melhor escrete canarinho de todos os tempos, só perde para o de 1970. 
...e Rodrygo. Há tempo nossas chances não eram tão boas  

No entanto, empatou a segunda partida com a Inglaterra por 0x0 e suou sangue para derrotar o meramente retrancado País de Gales por 1x0 nas quartas.

Contava com Nilton Santos, Didi, Garrincha e Pelé, deuses dos estádios. Mesmo assim, só conseguiu seu gol, o primeiro do rei num Mundial da Fifa, aos 28 minutos do 2º tempo.

Depois desse sufoco, contudo, nosso selecionado deslanchou, selando sua conquista com chocolates de 5x2 tanto na semifinal contra a França, quanto na final contra os anfitriões suecos.

É óbvio que algumas decisões de Tite são questionáveis, como os 45 minutos que demorou para entregar a camiseta (errada) para Rodrygo. Ele deveria é ter iniciado a contenda no lugar de Fred.

Mas, embora isto hoje pareça incrível, em 1958 Garrincha e Pelé só passaram a titulares na terceira partida. Antes atuavam Joel e Mazzola. 

Fato é que temos a melhor seleção desde 2002 e desta vez contamos com jogadores capazes de mudar os rumos de qualquer partida complicada, como o dito Rodrygo, Bruno Guimarães, Everton Ribeiro, Antony, Pedro e Martinelli.

Pelo que se viu até agora, estamos na prateleira superior ao lado de Argentina, Espanha e França. 

Conclusão: quem tem reais motivos para se preocuparem são os demais. (por Celso Lungaretti)

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