segunda-feira, 25 de julho de 2022

ELES IRÃO ÀS RUAS NO DIA DA PÁTRIA. TEMOS DE DAR O TROCO DOMINGO, DIA 11!

Talvez estejamos imaginando o diabo mais feio do que
ele é e o Bozo vá simplesmente amarelar de novo... 
Quando se aproxima um momento decisivo, não podemos cometer erros. Há vários cenários possíveis e temos de estar preparados para eles.

Um autogolpe do Bozo não seria o fim do mundo, por lhe faltarem opções de sustentação sequer em médio prazo. 

A onda ultradireitista está em refluxo no mundo (Donald Trump e Boris Johnson que o digam!) e mais ainda no nosso continente. 

Com a economia em frangalhos, os brasileiros não teríamos outra opção afora nos livrarmos o quanto antes da horda de bárbaros, sob pena de sofrermos a pior depressão de nossa História, cuja consequência óbvia seria uma explosão social devastadora.   

Mas, mesmo que o golpe prevalecesse apenas num primeiro e curto momento, expelirmos essa corja de celerados exigiria o sacrifício de muitas e muitas vidas preciosas. Correriam rios de sangue. 

Então, a prioridade máxima é impedirmos que as coisas cheguem a tal ponto, nem que, para tanto, sejamos obrigados a conceder a vitória a Lula já no 1º turno. 

Até porque, se acreditamos que o reformismo também não funciona mais nesta etapa agônica do capitalismo, temos de ser coerentes com tal avaliação: o retorno do D. Sebastião nordestino não fará jorrar leite das pedras, servindo apenas para dissipar as ilusões remanescentes do seu primeiro governo, o de 2003/2006 (poucos se lembram, mas a maré já começou a virar no segundo governo lulista e o furacão Dilma  completou o estrago).  

...até porque, quando pagamos pra ver,
ele sempre tem recuado de seus blefes...
O mais sensato, portanto, poderá ser ajudarmos a eleger o Lula, mas tendo total clareza quanto à necessidade de, em seguida, articularmos uma firme oposição de esquerda ao rosário de concessões que, tão logo seja empossado, ele começará a fazer ao grande capital, pois é o preço que terá de pagar pela faixa presidencial.

Tudo definido? Não.

Seria ingenuidade descartarmos a possibilidade de que a explosão social vá necessariamente esperar até a eleição. A fome e a miséria já foram longe demais e talvez nem mesmo as esmolas eleitoreiras do Bozo adiem o que todos mais temem (pois suas consequências seriam imprevisíveis, podendo derrubar os castelos de cartas que os vários aprendizes de feiticeiro estão erguendo desde 2019)

E, em se tratando de aloprados como os golpistas bozistas, é bem capaz de, se a micareta deste 7 de setembro não flopar de forma tão acachapante como a de 2021, eles tentarem de imediato o golpe. Afinal, depois da derrota eleitoral, tudo ficará bem mais difícil para eles.

É importante não irmos às ruas no 7 de setembro, negando aos golpistas o pretexto que justificaria sua jogada desesperada, mas também não desmobilizarmos nossas forças, pois precisaremos delas prontas para a reação ao golpe, se o tentarem.

O domingo, 11 de setembro, é a data estratégica para nós. Começando desde já a prepararmos uma impactante resposta à micareta da quarta-feira, teremos agilidade para acelerar nossos planos, se necessário. 

Ou para consolidarmos de vez a derrocada ultradireitista, se eles repetirem o fiasco do ano passado.

Um toque final: a aposta desta vez é alta demais para negligenciarmos a hipótese de que o Bozo finalmente cumpra suas ameaças, embora todas as anteriores não passassem de blefes. 

...e já deu mostras cabais de ser tão inepto para
encabeçar um golpe quanto para governar um país.

Mas, também não podemos ignorar que, pelos precedentes, ele tem considerável chance de simplesmente amarelar de novo e firmar um acordo de bastidores para garantir a própria impunidade e a do seu clã, em troca de prometer ser um menino bem comportado até a entrega da faixa ao sucessor que sair das urnas eletrônicas.

Ou seja, neste exato momento ainda não dá para termos uma razoável certeza de qual cenário prevalecerá. Convém levarmos em conta todos eles. (por Celso Lungaretti)

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