"...a segunda-feira trouxe mais um lote de más notícias para o presidente Bolsonaro. Logo cedo, ele ficou sabendo que reportagem de Juliana Dal Piva, no UOL, com gravações inéditas, implicava diretamente o presidente no esquema de rachadinhas nos gabinetes da família em seus tempos de deputado federal.
Há tempos já se suspeitava disso, mas agora surgiu o áudio em que Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, conta como funcionava o esquema, dando nomes aos bois.
Rachadinha é o simpático nome de fantasia do que no Código Penal é tratado como peculato, um crime contra a administração pública, que se caracteriza pela subtração ou apropriação indevida de valores ou bens cometida por servidor público.
'É um crime extremamente grave. Quando um deputado se apodera de recursos dos salários do funcionário de seu gabinete, ele está furtando ou se apropriando indevidamente de dinheiro público. Pois quem paga este salário é o orçamento público, a sociedade', afirma Roberto Livianu, procurador de Justiça de São Paulo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção.
'É um dinheiro que está sendo gasto com a contratação desnecessária de assessores que terão parte dos salários embolsados por um político.'
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