Desde os saudosos tempos do Orkut algumas respostas a comentários me saem melhores do que a encomenda, ajudando-me a encontrar a melhor síntese de ideias que já me bailavam na mente, mas até então eu não conseguira expressar de forma satisfatória.
Podem me chamar de cabotino se quiserem, mas não resisto à tentação de reproduzir aqui uma troca de impressões sobre o domingo mágico que acabamos de viver:
Anônimo, comentando um post também do domingo, mas de antes das manifestações — Como disse o Safatle, tal qual a esquerda italiana, a esquerda brasileira também morreu... infelizmente.
CL, respondendo após as manifestações — Ora, por que tanto pessimismo e sinistrose?
Sim, morreu a esquerda que tentou manter coexistência pacífica com o capitalismo, acreditando que poderia humanizá-lo aos pouquinhos, como se fosse possível domar os instintos de tigres e torná-los vegetarianos.
Mas, ontem pode ter aqui nascido a esquerda que superará o capitalismo e vá inaugurar uma nova etapa de nossa evolução como nação civilizada, em que a prioridade suprema passe a ser a viabilização do bem comum e a busca da felicidade para todos, não o lucro, a ganância e a imposição da superioridade de uns sobre outros.
Iniciamos 2019 sob os piores augúrios possíveis. Tudo leva a crer que terminaremos 2020 sem o espectro do neofascismo arrastando correntes e nos provocando pesadelos, a reconstruirmos o que foi destruído e vislumbrando de novo uma possibilidade de futuro para o Brasil.
É, isto sim, motivo para recuperarmos o ânimo e redobrarmos nossos esforços. As nuvens negras estão se dissipando e o sol volta a brilhar. O que mais poderíamos obter neste exato instante?
O paralelo que me vem à cabeça é o daqueles times de futebol que para serem campeões, classificarem-se para torneios intercontinentais ou simplesmente escaparem do rebaixamento já não dependem apenas de si, mas também de tropeços dos concorrentes diretos a tais vagas.
O Antifascistas Futebol Clube estava em condição semelhante, mas os resultados de domingo o favoreceram e ele voltou a depender das próprias forças.
E o que é melhor: conquistou uma vitória tão acachapante que agora são os adversários que tremem e derretem, enquanto seus jogadores e torcedores estão cheios de moral, com a certeza de que o objetivo encontra-se ao alcance das mãos.
Basta manterem-se a estratégia e as táticas que fizeram o time atuar às mil maravilhas neste domingo. (por Celso Lungaretti)
Sim, morreu a esquerda que tentou manter coexistência pacífica com o capitalismo, acreditando que poderia humanizá-lo aos pouquinhos, como se fosse possível domar os instintos de tigres e torná-los vegetarianos.
Mas, ontem pode ter aqui nascido a esquerda que superará o capitalismo e vá inaugurar uma nova etapa de nossa evolução como nação civilizada, em que a prioridade suprema passe a ser a viabilização do bem comum e a busca da felicidade para todos, não o lucro, a ganância e a imposição da superioridade de uns sobre outros.
Iniciamos 2019 sob os piores augúrios possíveis. Tudo leva a crer que terminaremos 2020 sem o espectro do neofascismo arrastando correntes e nos provocando pesadelos, a reconstruirmos o que foi destruído e vislumbrando de novo uma possibilidade de futuro para o Brasil.
É, isto sim, motivo para recuperarmos o ânimo e redobrarmos nossos esforços. As nuvens negras estão se dissipando e o sol volta a brilhar. O que mais poderíamos obter neste exato instante?
O paralelo que me vem à cabeça é o daqueles times de futebol que para serem campeões, classificarem-se para torneios intercontinentais ou simplesmente escaparem do rebaixamento já não dependem apenas de si, mas também de tropeços dos concorrentes diretos a tais vagas.
O Antifascistas Futebol Clube estava em condição semelhante, mas os resultados de domingo o favoreceram e ele voltou a depender das próprias forças.
E o que é melhor: conquistou uma vitória tão acachapante que agora são os adversários que tremem e derretem, enquanto seus jogadores e torcedores estão cheios de moral, com a certeza de que o objetivo encontra-se ao alcance das mãos.
Basta manterem-se a estratégia e as táticas que fizeram o time atuar às mil maravilhas neste domingo. (por Celso Lungaretti)
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