quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

AS SEMELHANÇAS COM AQUELAS MUTRETAS HABITUAIS DOS POLÍTICOS PÉS DE CHINELO SERÃO MERAS COINCIDÊNCIAS?

Reportagem de Constança Rezende e Fábio Serapião n'O Estado de S.Paulo reforça em muito as suspeitas de que os depósitos regulares na conta do deputado estadual Flávio Bolsonaro provinham de funcionários do seu gabinete, obrigados a entregar-lhe uma parte dos seus vencimentos.

Mais da metade dos depósitos em espécie recebidos por Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-motorista do deputado, aconteceram no dia do pagamento dos funcionários da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro ou em até três dias úteis depois. 
Quem cospe pra cima...

Uma análise do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, que apontou movimentações atípicas em contas de assessores e ex-servidores do legislativo, mostra que 34 das 59 operação financeiras seguiram a mesmo padrão. O restante ocorreu em até uma semana. 

O Estado identificou que 15 depósitos em espécie na conta de Queiroz ocorreram nos mesmos dias de pagamento dos servidores da Alerj em 2016. 

Essas datas variaram a cada mês, por causa da crise do Rio, que levou a atraso nos salários, mas foram mapeadas através do cruzamento do relatório do Coaf com o cronograma de pagamentos da assembleia fluminense. 

3 comentários:

Anônimo disse...

O relatório do Coaf citou 21 deputados estaduais do Rio de Janeiro.

O primeiro da lista é André Ceciliano, do PT, cujos assessores movimentaram 49,3 milhões de reais.

O segundo, de acordo com a Folha de S. Paulo, é Paulo Ramos, do PDT, com 30,3 milhões de reais.

Márcio Pacheco, do PSC, aparece em terceiro lugar, com 25,3 milhões de reais.

Flávio Bolsonaro, curiosamente, ficou em 17° lugar, atrás até mesmo de um deputado do PSOL, Eliomar Coelho.

celsolungaretti disse...

Por acaso as leis mudaram e o que importa agora é quanta grana o contraventor obteve com a contravenção?

Flávio Bolsonaro, desde que o pai foi eleito, vem se comportando como se também fosse um dos superministros, no mesmo nível do Guedes e do Moro e superior a todos os outros.

Agora, contudo, ficamos sabendo o que ele fazia em passado recente: algo tão ilegal quanto ridículo.

E, claro, a imprensa quer saber até onde vai o compromisso do pai dele e do Sérgio Moro com o combate à corrupção.

O que já se apurou é mais do que suficiente para ele ser imediatamente afastado de qualquer atividade relativa ao novo governo.

Se isto não acontecer, saberemos que nada mudará a partir do dia 1º e que as promessas moralizantes de campanha não passavam de conversa pra boi dormir.

Vandeco disse...

Se o Bolsonaro não se precaver "os príncipes" poderão acabar com o seu reinado.

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