sexta-feira, 22 de junho de 2018

BRASIL TEVE DE RALAR MUITO CONTRA O FERROLHO DA COSTA PAUPÉRRIMA

Philippe Coutinho: o gol do desafogo. Ufa! 
Nunca tantos ficaram tão emocionados por uma vitória sobre tão pouco.

A Costa (em termos futebolísticos) Paupérrima continua sendo a mediocridade que sempre foi, com um elenco que a coloca no terceiro patamar de qualidade dos selecionados presentes nesta Copa do Mundo.

Mas, com uma esquematização tática repulsivamente covarde (10 atrás e um na frente), um bocado de sorte e a complacência de um árbitro que deixou acontecer o maior festival de cera que vi de muito tempo para cá, um cai-cai interminável de canastrões travestidos de futebolistas, conseguiu levar o 0x0 até os acréscimos, embora viesse sendo amassada pelo Brasil durante todo o 2º tempo.

O placar foi injusto. 5x0 expressaria melhor aquilo a que assistimos.

William, definitivamente, não dá. Douglas Costa conquistou a titularidade no gramado. Tem de ser efetivado.

Fagner mostrou que não só é mais jogador do que o burocrático Danilo, como tem o espírito de jogador de seleção que falta ao outro. Tem de ser efetivado.

Paulinho, definitivamente, não é a melhor opção contra as hiper-super-mega-retrancas adotadas por essas seleções ridículas que estão praticando o antifutebol como alternativa a serem goleadas impiedosamente pelos que sabem jogar bola. 
Neymar teve altos e baixos, mas mostrou comprometimento 

Certo fez o Tite ao encher o escrete de atacantes para arrancar a vitória de qualquer jeito. Mas, em jogos contra adversários de verdade, Paulinho ainda pode ser útil.

A suada vitória contra a Costa Paupérrima mostrou os jogadores unidos e com vontade de vencer. Alvíssaras!

A seleção estava meio travada, mas, na hora H, soube encarar o desafio. Tenho a impressão de que, como fazíamos com aqueles carros que antigamente não queriam funcionar, nesta 6ª feira o Brasil pegou no tranco.

Acredito que, paradoxalmente, encontraremos facilidade bem maior na partida contra a Sérvia, pois agora começamos a embalar. 

Problemática mesmo deverá ser a partida das oitavas, a menos que tenhamos a Suécia como adversária. O México é perigoso e a Alemanha, mais ainda. Será ótimo se a sorte que nos tem faltado der o ar de sua graça, não nos colocando tão cedo diante dos nossos carrascos de 2014. 

Para finalizar, eis o como o Tostão, que foi craque nos gramados e é agora o melhor comentarista esportivo em atividade no Brasil, analisou, ANTES DA PARTIDA, como seria o jogo. Tudo a ver:
"A Costa Rica deverá jogar defensivamente, de uma maneira parecida com Islândia, Austrália, Irã e outras seleções, com nove a dez jogadores próximos à área, distribuídos em um espaço de 20 metros, à espera de um bom contra-ataque.
 Tite foi do inferno ao paraíso. Depois, à comédia de pastelão
Esta Copa é a dos gols de pênalti, dos 1 a 0, dos gols contra, dos gols em jogadas aéreas, dos árbitros de vídeo e das retrancas, dos ferrolhos modernos, construídos por megacomputadores, bem diferentes do ferrolho suíço dos anos 1950".
Infelizmente, depois da revolução catalã da década passada, estamos vendo de novo a supremacia das defesas sobre os ataques, tornando os espetáculos irritantes ao extremo, embora emocionantes quando o melhor consegue afinal colocar o pior no seu devido lugar.

Este Mundial, em termos de ruindade, de dificuldade para marcar gols e do recurso desmedido à violência e à cera, chega a lembrar o de 1966, o pior de todos do pós-guerra.

Pelo visto até agora, só o Brasil e a Espanha podem salvá-lo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Análise de um corintiano sobre uma seleção corintiana...

Infelizmente, não passarão...

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