Passei a vida escrevendo sobre tudo e sobre todos, mas as palavras continuam me faltando quando um acontecimento me toca profundamente, como a decretação de uma nova prisão do Zé Dirceu, já com 72 anos de idade e seriamente ameaçado de não durar o suficiente para cumprir as sentenças que se amontoam sobre sua cabeça.
Não vou discutir tais sentenças, nem o rumo que o Zé deu à sua militância. Quero apenas dedicar uma canção ao líder universitário que conheci em 1968, quando começava a trilhar o mesmo caminho como secundarista, ambos companheiros de tendência estudantil, ambos imbuídos das melhores esperanças.
É o Zé que ficou na minha memória e nos meus sentimentos. (Celso Lungaretti)
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