Se a data escolhida como a do nascimento da revolução russa foi o 7 de novembro de 1917, não há muita clareza quanto à que deva constar no seu atestado de óbvio, embora um simbolismo forte seja o 9 de novembro de 1989, quando começou a ser derrubado o muro de Berlim.
Na contramão da grande maioria de historiadores e jornalistas, eu proporia o 21 de agosto de 1940, quando um sicário de Stálin assassinou o último grande representante dos ideais em nome dos quais foi feita aquela revolução.
A partir daí, a nomenklatura reinou soberana, sem que sequer continuasse existindo uma grande voz discordante, o que lhe facilitou a faina para impor à URSS e aos comunistas que seguiam a orientação stalinista no mundo inteiro sua visão tosca de que um capitalismo de estado totalitário era o máximo que a humanidade poderia almejar naquele momento.
A revolução que tentava conduzir a humanidade a um estágio superior de civilização, com justiça social e liberdade, morreu com Trotsky. O que restou foi o espantalho que o capitalismo utilizaria para convencer suas vítimas de que não valia a pena lutar contra ele.
Daí ser oportuno relembrarmos este acontecimento de consequências tão terríveis para os verdadeiros revolucionários, aproveitando este bom trabalho jornalístico de Alberto Dines e sua equipe do Observatório da Imprensa:
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