terça-feira, 6 de setembro de 2016

VIVA A EMANCIPAÇÃO HUMANA!

O recado do editor
Recebi este mensagem do Dalton: 
"Pessoas de oposição a líderes sindicais pelegos pediram-me que redigisse um panfleto sucinto de luta contra a desemprego e que colocasse em xeque os políticos e sindicalistas conciliadores. Como não sou de fugir dos desafios, elaborei o panfleto que ora lhe envio... 
...Este panfleto não precisa ser publicado no blogue, pois pode gerar problemas para você. É apenas para você tomar conhecimento de um modelo de práxis revolucionária dentro do conteúdo teórico que venho formulando".
Ora, tantas coisas já publiquei que poderiam gerar problemas para mim! E nem todas eram tão interessantes quanto esta incursão do Dalton na comunicação trepidante das lutas sociais. Editor que se preze não desperdiça uma oportunidade destas de mostrar outra faceta de um dos seus principais colaboradores!
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AOS TRABALHADORES DESEMPREGADOS
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O trabalho abstrato, assalariado, é a receita do diabo para enganar os explorados do capitalismo; é a fonte de toda a opressão social pública e privada que se abate sobre o trabalhador e sua família. 

A ideia básica de um movimento revolucionário emancipacionista digno deste nome não é mendigar por empregos que não virão no atual estágio da produção tecnológica, mas conscientizar os trabalhadores urbanos e campesinos sobre a necessidade imperiosa de que eles devem produzir nas fábricas e fazendas para a satisfação das necessidades deles mesmos e das populações desempregadas sem que tais produtos sejam mercadorias, mas apenas objetos naturais e servíveis ao suprimento dessas necessidades.    

Nada mais desesperador para as famílias dos trabalhadores do que o desemprego e a falta de perspectivas que agora vivenciamos. É graças a isso que propomos as iniciativas acima referidas. Mas elas devem ser acompanhadas de outras propostas, igualmente imediatas, que se não forem atendidas, e certamente não o serão, servirão para tornar explícito o caráter despótico e explorador das instituições do Estado e do próprio capital. O não atendimento às reivindicações abaixo indicadas deverá representar resistência pelos seus implementos. 

Devemos acrescer à necessidade de ocupação de fábricas e fazendas que garantam a produção sem valor, duas medidas paliativas que devem ser reivindicadas ao governo nesse momento em que mais de 12 milhões de trabalhadores estão desempregados: 
– suspensão das ações de despejo por falta de pagamento de famílias que comprovem o desemprego há menos de dois anos; 
– redução de impostos (IPI e ICMS) em alimentos, gás de cozinha, energia elétrica e consumo de água de famílias que comprovem o desemprego há mais de dois anos.   
É imperiosa a reivindicação e mobilização de todos (empregados e desempregados) para a garantia destes direitos. 

Fora os políticos; fora a política; fora o Estado; fora o dinheiro; fora as mercadorias; fora o trabalho; viva a emancipação humana!

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