A manchete principal do UOL nesta tarde de 4ª feira confirma o que venho dando como favas contadas desde o domingo do impeachment, mas muitos não queriam acreditar, tomando por mera torcida o que era uma conclusão inescapável para um veterano da
política e do jornalismo.
política e do jornalismo.
DILMA ADMITE A ALIADOS QUE
AFASTAMENTO SE TORNOU "INEVITÁVEL"
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A presidente Dilma Rousseff admitiu a aliados que seu afastamento temporário da Presidência se tornou "inevitável" e decidiu traçar uma agenda para "defender seu mandato" e impedir que o vice Michel Temer "se aproprie" de projetos e medidas de seu governo.
Chancelada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estratégia tem o objetivo de manter a mobilização da base social do PT e reproduzir o discurso de que Dilma é "vitima de um golpe" e que um eventual governo Michel Temer é "ilegítimo".
A presidente pediu à sua equipe para "apressar" tudo que estiver "pronto ou perto de ficar pronto" para ser anunciado antes de o Senado aprovar a admissibilidade do processo de seu impeachment, em votação prevista para o dia 11 de maio, o que vai resultar no seu afastamento do cargo por até 180 dias... etc.
3 comentários:
Celso,
Desde a época da eleição você prognosticou este momento atual.
Bingo!
Quanto ao próximo período tenho depreendido, a partir de seus textos, uma possível injeção de recursos para melhorar a economia.
Seria isso mesmo?
É uma hipótese, inspirada em acontecimentos passados.
Principalmente este: em 1969, muita gente temia a ditadura mas demonstrava simpatizar conosco, até prestava pequenas ajudas. Era uma fase muito ruim na economia.
Veio 1970 e o grande capital fez um esforço para estabilizar o Brasil, peça importante para o controle de toda a América do Sul. Então, só de investimentos diretos dos EUA, o total apenas de 1970 equivaleu ao dos 10 anos anteriores somados.
Houve uma euforia de consumo, de investimentos na Bolsa de Valores, muita gente comprando o primeiro carro ou trocando o que tinha por um mais caro. E, de repente, vimo-nos totalmente sozinhos, pois as pessoas comuns já não mais nos apoiavam. Grana no bolso virou a cabeça delas do avesso.
Segundo jornalistas da área econômica, os poderosos agora decidiram se livrar de uma vez do PT. Para isto contam com a Lava Jato e com uma vitória eleitoral em 2018 --além, é claro, de assegurarem-se que, na votação definitiva do Senado, a Dilma perca de vez o mandato.
Para enfrentar algo assim é fundamental termos uma nova esquerda na parada. A atual está tão desmoralizada que talvez não consiga fazer frente a tais planos.
É bem capaz de acontecer isso mesmo.
Os caras não são muito criativos.
Valeu Celso!
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