domingo, 12 de julho de 2015

DILMA, ACORDA! A RECESSÃO DO LEVY VAI GERAR UM TSUNAMI SOCIAL.

Segundo um trabalho comparativo divulgado na última 4ª feira (8) pelo mui respeitado Pew Research Center, até 2011 a classe média (renda diária entre 10 e 20 dólares) englobava, no Brasil, 27,8% da população, com um avanço de 10,3 pontos percentuais na comparação com 2001.

Houve melhora, mas insuficiente para nos caracterizar como um país de classe média, conforme martela a propaganda enganosa oficial. 

A faixa dos pobres (renda diária de até US$ 2) é de 7,3% e a dos de baixa renda (renda diária entre 2 e 10 dólares), de 43,6%.

Como os anos de 2012 para cá não foram economicamente auspiciosos, é provável que a situação continue mais ou menos a mesma.

Conclusão do comentarista internacional Clóvis Rossi: "a crise brasileira não vai incidir em um país de classe média, portanto com certa gordura para queimar, mas em um país pobre, muito pobre".

É o que venho alertando. O arrocho fiscal do Joaquim Levy vai matar brasileiros de fome e consequências da miséria, literalmente. Temos de procurar uma saída heterodoxa para o buraco em que estamos. A ortodoxa é impraticável, vai gerar um tsunami social.

Em seu último artigo, o Demétrio Magnoli afirmou que, se Dilma devolver o Joaquim Levy à sua insignificância e mudar a política econômica, "precipitará o desenlace que tenta evitar", supostamente sucumbindo às pressões dos poderosos.

Mas, se não mudar, este país vai pegar fogo nos próximos meses, com saques e tumultos que acabarão por produzir o mesmíssimo resultado vaticinado pelo Magnoli.

A diferença é que uma petista, ex-pedetista e ex-guerrilheira sairá bem melhor na foto se for derrubada por um golpe das elites do que pela revolta e desespero do povão. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Na minha humilde avaliação os governos de esquerda da América Latina vão cair um a um devido a auto-suficiência em petroleo dos EUA o declinio da economia chinesa que começa a desacelerar, a corrupção latente, e a inevitável insatisfação popular decorrente!
Os EUA já prevendo a derrocada destes governos, está preparando um mega exercicio militar chamado Jade Helm, que está levantando várias teorias conspiratórias, mas que na versão oficial diz o seguinte:
“O exercício propõe testar a população diante de um governo impopular e fora de controle. Os militares vão trabalhar com forças locais para aplicar as suas directivas de controlar civis e Estados numa pressuposta guerra civil e revoltas de grande impacto.”
Então este treinamento pode ser uma forma de se preparar para auxiliar durante a inevitável crise constitucional que se aproxima da derrocada dos governos de esquerda da América Latina, para manter a ordem e combater grupos subsersivos, quase nos moldes do que aconteceu em 64 no Brasil, mas não com o uso da força e sim da inteligência!

Espero estar errado!

celsolungaretti disse...

Prezado, os EUA fizeram, no passado, coisas do tipo que você está temendo.

Mas, não devem estar prevendo um intervencionismo em larga escala, como no combate às guerrilhas do nosso continente durante os anos de chumbo. Provavelmente, é uma carta na manga para utilizarem, p. ex., no caso da Venezuela e um ou outro mais.

Para minha enorme decepção, nosso PT é um dos partidos que conseguiram colocar a população de tal forma contra si que acabará sendo facilmente derrubado por um golpe branco, sem que seja disparado um único tiro. Pior ainda que em 1964.

A esta altura do campeonato, a única possibilidade de evitar tal desfecho seria uma guinada de 180º na política econômica (principalmente!) e em toda atuação do governo. Dilma fracassou miseravelmente em sua tentativa de respaldar-se no centro e na direita moderada, agora só lhe resta apostar na esquerda. Mas, pobre coitada, a ficha até agora não caiu para ela...

Anônimo disse...

Os comentários estão meio sombrios. A China não está começando a ficar estagnada. Não é de hoje que os EUA pedem para que ela abaixe um pouco o PIB e desvalorize o Yuan. Também, hoje, os EUA não fazem essa bagunça toda com medo da China, país que está investindo firme em países latinos: está construindo o canal na Nicarágua, dezenas de obras no Brasil, vide a ferrovia Brasil-Peru e outras plantas industriais. Os EUA não têm como pagar a sua dívida com a China. E muita coisa mais que não cabe nestes comentários. O resto é o velho e caduco Tio Sam soltando uma valentia que não mais possui.

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