O Partido dos Trabalhadores nasceu da resistência à ditadura militar, das batalhas sindicais contra o patronato e da luta dos melhores brasileiros contra o capitalismo.
A ditadura militar acabou, o PT fez sórdidas alianças políticas com muitos dos antigos apoiadores do arbítrio e sempre negou fogo quando surgiram oportunidades para a apuração e punição dos crimes cometidos pelos terroristas de Estado.
Se a primeira bandeira deixou de existir, as duas outras estão sendo atiradas no lixo agora, pois a opção neoliberal em política econômica equivale à definitiva capitulação do PT aos patrões e ao capitalismo.
Capitulação que também se expressa, politicamente, na divisão do poder governamental com o maior partido fisiológico, oportunista e imobilista do País.
Então, no 5º congresso do PT, os delegados terão de decidir entre:
- uma rejeição inequívoca e contundente dos valores que Joaquim Levy e Michel Temer expressam, incluindo a exigência de exoneração do primeiro e de retirada da articulação política das mãos do segundo; ou
- o reconhecimento de que o partido oPTou pelos exploradores e não mais representa os explorados, apenas os mistifica.
No segundo caso, se tiverem um pingo de honestidade, os petistas adequarão sua denominação à nova realidade. Que tal Partido dos Traíras?
Um comentário:
Celsão, peço-te licença para recomendar aqui um texto, um documento quentinho escrito pelas Mães de Maio, cuja importância do ponto de vista político é imensa, imensa. Olhaí o link:
http://passapalavra.info/2015/06/104815
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