Dilma pede que não façamos de Joaquim Levy um Judas, e está certa. Não se pode acusar de trair suas convicções quem sempre foi neoliberal e o continua sendo como ministro do governo do PT.
Traidores são os outros: aqueles que, no poder, renegam seus valores mais arraigados, como a luta que a esquerda trava há décadas contra o neoliberalismo.
Temer compara Levy a Cristo, revelando-se um ateu dissimulado, pois um verdadeiro cristão jamais faria equiparação tão disparatada, para não correr o risco de ser fulminado por um raio.
Dos personagens bíblicos, a verdadeira semelhança de Levy é com Pilatos:
- a despeito do que consta na certidão de nascimento, seu coração pertence ao Império, daí estar desempenhando o papel de praefectus do FMI na província do Brasil;
- crucifica os trabalhadores, os pobres e os indefesos, que perdem empregos, poder aquisitivo, o sono e a saúde como consequência da iníqua e perversa política econômica por ele implementada; e
- lava as mãos face a todo sofrimento que causa e à depressão econômica para a qual suas ações nos encaminham.
Um comentário:
E há quem bata o pé, afirmando que o chamado Neoliberalismo, no Brasil, é coisa do passado.
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