Por que reagi com tamanha indignação à lambança cometida pelas milícias do Maduro? Porque, mal tomei conhecimento dos fatos, antevi quais seriam as consequências.
Estas, conforme relato do Congresso em foco:
Estas, conforme relato do Congresso em foco:
"O grupo de senadores hostilizados em viagem a Caracas defendeu, nesta sexta-feira (19), a exclusão da Venezuela do Mercosul e a convocação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do embaixador brasileiro no país, Rui Pereira, na Comissão de Relações Exteriores do Senado. 'A Venezuela não tem o direito de participar do Mercosul porque não atende a cláusula democrática', criticou o senador José Agripino. 'É regime de exceção', emendou.
Os senadores oposicionistas pretendem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar uma posição do governo brasileiro em relação à cláusula prevista no Protocolo de Ushuaia. O documento prevê que, para participar do bloco econômico, os países precisam estar sob regime democrático.
A comitiva de oito senadores também responsabiliza o governo brasileiro pela hostilidade com que foram recebidos na capital venezuelana. “Houve um conluio entre os dois governos”, acusou Agripino. 'O embaixador recebeu ordem de quem para não nos acompanhar? Foi do Itamaraty, foi do governo?'".
Como eu analisei de bate-pronto, com essa tosca ação orquestrada o governo de Maduro transformou uma iniciativa banal num importante fato político e criou constrangimentos para uma fiel aliada.
De que adiantaria questionar os motivos da ida dos senadores lá, se nada, absolutamente nada, justifica submeter-se uma delegação senatorial a tal tratamento?
Não escrevo contrapropaganda, faço análises. Quem busca mais do mesmo primarismo maniqueísta presente em grande parte dos espaços virtuais da esquerda, não o encontrará aqui.
Um comentário:
esquerdismo fazendo esquerdices...
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