...é um dos títulos alternativos que recebeu, no mercado de vídeo, o excelente policial francês Adeus, amigo (que vocês podem assistir na íntegra clicando aqui).
Tem tudo a ver, aliás, pois remete ao momento mais marcante do filme. Dois homens que mal se conhecem são comparsas numa contravenção e, ao separarem-se, um deles (Alain Delon) diz para o outro jamais admitir que tinham agido juntos, caso contrário ambos pegariam penas bem maiores. Pede-lhe que dê sua palavra de honra.
O outro (Charles Bronson) objeta: "Mas, eu não tenho honra".
O primeiro insiste: "Quero sua palavra mesmo assim".
E o juramento acabará sendo integralmente cumprido.
Esta lembrança me ocorreu ao ler que o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, abandonou às feras seu velho parceiro e amigo José Maria Marin, tentando escapar sozinho do escândalo de corrupção no futebol.
Assim, a CBF não está dando assistência jurídica nenhuma a Marin na Suíça, desbatizou o edifício-sede (que tinha o nome dele) e destituiu-o da vice-presidência que ocupava. Coloca-o no isolamento, como leproso, na esperança de evitar o contágio.
Em vão: segundo vejo no site da Folha de S. Paulo, EUA indicam que Marin dividiu propina com Del Nero e Teixeira.
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