Já que as bruxas estão na crista da onda, aproveitei para disponibilizar a melhor das músicas a ela dedicadas: "Isobel Goudie" (1972).
Foi de um conjunto de rock escocês, The Sensational Alex Harvey Band, a iniciativa de homenagear a mais famosa bruxa do seu país.
Isobel, presumivelmente, nasceu em 1632 e, aos 30 anos, foi acusada de feitiçaria. Sob tortura, confessou haver sido iniciada por um homem cinzento, que a teria submetido a sofrimentos extremos.
Quanto ao xis da questão, yo no creo en brujas, ponto final. Para mim, não passavam de mulheres reprimidas que precisavam de pretextos sobrenaturais para darem vazão a seus desejos carnais. Iludiam a si próprias e canalhas sanguinários como Torquemada as faziam de espantalhos para reforçarem o jugo da Igreja.
Espantoso mesmo é que a última bruxa européia, Anna Göldi, tenha sido executada em 1782 e cá neste grotão inalcançável pela civilização ainda haja hordas capazes de chacinarem uma coitada por causa de mero e ridículo boato.
Então, como aqui continua sendo o fim do mundo, vale encerrar com outra canção marcante: "Marginália II". Desde que Gilberto Gil e Torquato Neto a compuseram, em 1968, a geléia geral brasileira permanece inalterada. O passar dos anos, no nosso caso, não significa evolução.
2 comentários:
E esse é o maravilhoso povo que a esquerda idolatra e que vai construir o radiante porvir do socialismo, o paraíso na terra..
crendeuspai pra eles...
Que diabos você quis dizer, Walmir?
Confesso minha total falta de interpretação para ler teu comentário!
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