Como se já não bastasse termos como técnico da Seleção Brasileira um anacronismo da mesma escola de Brandão e Yustrich (*), eis que os clubes cariocas estão ressuscitando uma das práticas mais vetustas e repulsivas do nosso futebol: o tapetão.
O chatíssimo Brasileirão 2013, cujo título foi decidido com enorme antecedência (QUE VOLTEM OS MATA-MATAS, PELO AMOR DE DEUS!!!), teve a emporcalhá-lo, na última rodada, as mutretas de times que lutavam contra a degola.
De um lado, torcedores do Vasco da Gama foram a Joinville travar uma batalha campal com os do Atlético Paranaense, para servir como pretexto de um possível furto dos pontos que os adversários conquistaram no gramado pelo acachapante placar de 5x1.
Para salvar o Vasco da merecidíssima segundona, o Criciúma seria injustamente rebaixado no seu lugar e o Atlético PR perderia a vaga na Libertadores.
De outro, numa partida que já não importava mais nada para ela, a Portuguesa de Desportos aproveitou de forma irregular um jogador suspenso, que parece ter saído do banco, no finalzinho da partida, apenas para avacalhar de vez o campeonato.
Para salvar o Vasco da merecidíssima segundona, o Criciúma seria injustamente rebaixado no seu lugar e o Atlético PR perderia a vaga na Libertadores.
De outro, numa partida que já não importava mais nada para ela, a Portuguesa de Desportos aproveitou de forma irregular um jogador suspenso, que parece ter saído do banco, no finalzinho da partida, apenas para avacalhar de vez o campeonato.
Se o tribunal esportivo decidir por uma punição capaz de evitar que o Fluminense caia de novo para a série B, Deus e o mundo ficarão com a impressão de que algum dirigente da lusa negociou o rebaixamento da própria equipe.
Desde que o filhote da ditadura José Maria Marin assumiu a presidência da CBF, o retrocesso não tem fim. Estamos voltando ao tempo do Onça, quando se amarrava cachorro com linguiça...
CHEGA!
BASTA!
FORA!
FORA!
* Osvaldo Brandão e Dorival Knipel Yustrich, técnicos emblemáticos da velha guarda, cujos
êxitos não se deviam a estratégias e organização tática, mais sim a um interminável
estoque de pequenas espertezas e truques motivacionais. O segundo tinha mais a
ver com Felipão, pois era truculento e encarava o esporte como uma guerra.
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