A Folha.com noticia: o Ministério Público solicitou abertura de inquérito para apurar brutalidade policial durante a desocupação da reitoria da Universidade de São Paulo, no último dia 8: utilização de bombas de efeito moral, ameaças aos estudantes, bloqueio desnecessário dos seus caminhos, etc.
Em suma, as intimidações e provocações de sempre.
Uma estudante que mora no Crusp -- ala residencial para alunos da USP -- me escreveu dizendo-se sexualmente assediada por um PM durante a versão brasileira de As invasões bárbaras. Mas, teme revelar o seu nome e a humilhação que sofreu.
O promotor Eduardo Ferreira Valério revelou possuir mais de dez relatos sobre a atuação dos PMs no Crusp, que ele qualificou de "truculenta".
Como diria o Nelson Rodrigues, é o óbvio ululante...
Eu gostaria que a PM tratasse os mandachuvas da grande imprensa de forma tão civilizada quanto agiu na USP, segundo a versão edulcorada, engana-trouxa, que seus veículos difundiram.
Eu gostaria que a PM tratasse os mandachuvas da grande imprensa de forma tão civilizada quanto agiu na USP, segundo a versão edulcorada, engana-trouxa, que seus veículos difundiram.
O caso foi enviado para o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), para a Corregedoria da PM e para o Gecep (grupo do Ministério Público que fiscaliza a polícia).
2 comentários:
Como havia uma decisão judicial, a PM fazia o seu trabalho em nome da Democracia. Nenhum invasor foi agredido, portanto, a PM conseguiu executar seu trabalho com perfeição.
Parabéns a PM, alias, nos anos 70 a louta estudantil era contra a ditadura, agora é contra a democracia... que lástima.
E agora o Ministério Público avalia que a desocupação foi efetuada de forma truculenta e pede abertura de inquéritos.
É lamentável que alguém venha aqui, sem identificar-se, defender abusos policiais, parabenizando quem cerceou nossa liberdade no passado (a Rota até se orgulhava de haver ajudado a depor um presidente legítimo!) e hoje age em consonância com as intenções pra lá de suspeitas do governador do Opus Dei e do reitor (ilegítimo, por sinal) da TFP.
Lástima é não saber identificar os liberticidas, que continuam sendo exatamente os mesmos.
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