sexta-feira, 5 de agosto de 2011

JOGO DE CINTURA

Está na Folha de S. Paulo:
"O trecho da reportagem da 'Piauí' que mais irritou Dilma não foi a citação às ministras, mas como Jobim relatou à revista conversa entre os dois sobre a contratação do ex-deputado José Genoino para ser assessor na Defesa.

Segundo a revista, ela perguntou se ele seria 'útil', ao que Jobim respondeu: 'Presidente, quem sabe se ele pode ou não ser útil sou eu'".
Fez-me lembrar um comportamento que sempre mantive quando liderei redações. Se discordava do patrão numa questão importante, ia sempre discutir o caso discretamente, a portas fechadas, insistindo até conseguir uma solução conciliatória.

Mas, nem com o meu melhor amigo na empresa eu comentava o ocorrido. Pode-se vencer uma queda de braço com os poderosos, mas é fatal vangloriar-se disto.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Se discordava do patrão numa questão importante, ia sempre discutir o caso discretamente, a portas fechadas, insistindo até conseguir uma solução conciliatória." operario padrão perde...

celsolungaretti disse...

No entanto, eu era o único a conseguir mudar decisões de patrões tidos como ogros, às vezes ameaçando até sair do emprego.

Que necessidade teria de sair cantando vitória depois? Para mim, bastava saber que eu fizera o melhor para minha equipe.

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