Quando eu e o Carlos Lungarzo éramos vozes solitárias a proclamar que Cezar Peluso, relator do pedido de extradição do escritor Cesare Battisti no Supremo Tribunal Federal, havia produzido uma das peças mais primárias, tendenciosas e unilaterais da história do STF, havia reacionários o defendendo oportunisticamente, como brilhante e íntegro jurista.
Já que encampava incondicionalmente as posições dos linchadores, a mídia fazia vistas grossas a todos os seus escorregões legais.
Bastou ele ascender, por rodízio, à presidência do Supremo, para seu outro lado não poder mais ser ignorado pela grande imprensa.
Embora a súmula contra nepotismo do STF impedisse Peluzo de contratar parentes para o mesmo órgão, ele tentou driblar o embargo no caso de um casal que desfruta de sua simpatia, sabe-se lá por quê.
Quando foi flagrado admitindo Márcia Maria Rosado como coordenadora de Recursos do Supremo, saiu pela tangente, alegando que não havia relação de subordinação entre ela e o marido, funcionário do STF.
Tal exceção simplesmente inexiste na súmula; marido e mulher estão impedidos de trabalharem juntos, ponto final.
Peluso tentou remediar a situação, dizendo que a súmula havia sido mal redigida; assim, colocou todo o STF sob suspeição de incompetência para a redação dos mais elementares textos legais. Foi pior a emenda do que o soneto.
o subterfúgio e a desculpa esfarrapada repercutiram pessimamente, daí Peluso ter-se enfim curvado à evidência dos fatos: acaba de exonerar Márcia Maria, como deveria ter feito desde o primeiro momento.
Aguardam-se as próximas trapalhadas.
Já que encampava incondicionalmente as posições dos linchadores, a mídia fazia vistas grossas a todos os seus escorregões legais.
Bastou ele ascender, por rodízio, à presidência do Supremo, para seu outro lado não poder mais ser ignorado pela grande imprensa.
Embora a súmula contra nepotismo do STF impedisse Peluzo de contratar parentes para o mesmo órgão, ele tentou driblar o embargo no caso de um casal que desfruta de sua simpatia, sabe-se lá por quê.
Quando foi flagrado admitindo Márcia Maria Rosado como coordenadora de Recursos do Supremo, saiu pela tangente, alegando que não havia relação de subordinação entre ela e o marido, funcionário do STF.
Tal exceção simplesmente inexiste na súmula; marido e mulher estão impedidos de trabalharem juntos, ponto final.
Peluso tentou remediar a situação, dizendo que a súmula havia sido mal redigida; assim, colocou todo o STF sob suspeição de incompetência para a redação dos mais elementares textos legais. Foi pior a emenda do que o soneto.
o subterfúgio e a desculpa esfarrapada repercutiram pessimamente, daí Peluso ter-se enfim curvado à evidência dos fatos: acaba de exonerar Márcia Maria, como deveria ter feito desde o primeiro momento.
Aguardam-se as próximas trapalhadas.
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