No exato momento do 2º gol holandês, tive a sensação de impedimento.Os recursos eletrônicos depois confirmaram. Só que, incompreensivelmente, ainda não são admitidos para dirimir dúvidas, como no tênis.
Então, o Uruguai foi terrivelmente prejudicado.
Mesmo porque, ainda abalado com o desempate, sofreu novo tento três minutos depois.
Até o decisivo erro da arbitragem, aos 24' do 2º tempo, os uruguaios mantinham a igualdade (1 x 1) e equilibravam as ações com os holandeses.
De repente, 1 x 3 e tudo praticamente perdido.
Mesmo assim, tiveram forças para buscar o 2º gol e dar sufoco na Holanda nos três dramáticos minutos finais.
O lendário Obdulio Varella (foto acima) ficaria orgulhoso.
Eles foram os guerreiros com que o Dunga sonhava, antes de receber um balde de água fria da realidade.
Não terão de sair dos aeroportos pela porta lateral, escondendo-se dos torcedores.
Merecem a gratidão do seu povo. E, com certeza, a terão.
Quanto à Holanda 100%, única invicta do Mundial 2010, tem momentos brilhantes, outros claudicantes. Não chega nem perto das magníficas seleções laranjinhas de 1974 e 1978.
Talvez o destino lhe entregue agora a taça que merecia e não levou há 36 anos, nos gramados da Alemanha.
Eu não nego nem renego meu sangue latino: com os hermanos de nuestra America fora de combate, sou Espanha desde criancinha.
De resto, qualquer que seja o vencedor, estou amargando a frustração de ver a Europa passar à nossa frente em Mundiais conquistados: 10 x 9.
Isso não acontecia desde que empatamos em 3 x 3, com a vitória brasileira na Suécia.
Foi meio século em que estivemos sempre na frente, ou igualados; o que era um prodígio, dada a disparidade de recursos materiais entre os dois universos.
Agora, são os ricos que têm mais taças; com a inestimável colaboração de nós, brasileiros, já que tropeçamos nas próprias pernas.
Até o decisivo erro da arbitragem, aos 24' do 2º tempo, os uruguaios mantinham a igualdade (1 x 1) e equilibravam as ações com os holandeses.
De repente, 1 x 3 e tudo praticamente perdido.
Mesmo assim, tiveram forças para buscar o 2º gol e dar sufoco na Holanda nos três dramáticos minutos finais.
O lendário Obdulio Varella (foto acima) ficaria orgulhoso.
Eles foram os guerreiros com que o Dunga sonhava, antes de receber um balde de água fria da realidade.
Não terão de sair dos aeroportos pela porta lateral, escondendo-se dos torcedores.
Merecem a gratidão do seu povo. E, com certeza, a terão.
Quanto à Holanda 100%, única invicta do Mundial 2010, tem momentos brilhantes, outros claudicantes. Não chega nem perto das magníficas seleções laranjinhas de 1974 e 1978.
Talvez o destino lhe entregue agora a taça que merecia e não levou há 36 anos, nos gramados da Alemanha.
Eu não nego nem renego meu sangue latino: com os hermanos de nuestra America fora de combate, sou Espanha desde criancinha.
De resto, qualquer que seja o vencedor, estou amargando a frustração de ver a Europa passar à nossa frente em Mundiais conquistados: 10 x 9.
Isso não acontecia desde que empatamos em 3 x 3, com a vitória brasileira na Suécia.
Foi meio século em que estivemos sempre na frente, ou igualados; o que era um prodígio, dada a disparidade de recursos materiais entre os dois universos.
Agora, são os ricos que têm mais taças; com a inestimável colaboração de nós, brasileiros, já que tropeçamos nas próprias pernas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário