Como Israel se vê e como os outros o vêem
Deu na BBC Brasil que o chefe da polícia de Dubai, Dahi Khalfan Tamim, "pediu ao Ministério Público do país um mandado de prisão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do chefe do serviço secreto Mossad, pela morte do líder do Hamas, Mahmud al-Mabhuh".
O motivo foi o assassinato do líder islâmico num quarto de hotel em Dubai, no último dia 20, em operação organizada pelo Mossad, da qual participaram dez homens e uma mulher.
Tamim está "completamente certo de que foi o Mossad". Deus e o mundo, também.
O atentado dos piratas provocou irritação no governo inglês, por causa dos passaportes falsos usados pelos executores istaelenses: seis britânicos, três irlandeses, um francês e um alemão.
É a enésima vez que Israel transgride as normas de convivência civilizada entre os povos, sem que receba punições à altura, nem da ONU, nem de ninguém.
Latino-americano que sou por nascimento e convicção (ao contrário dos tantos cuja real afinidade é com as nações centrais), o episódio que mais me irritou foi o sequestro do carrasco nazista Adolph Eichmann na Argentina, em 1960: desrespeito criminoso e grotesco à soberania de um país-irmão.
Meio século depois, os israelenses continuam encarando os países periféricos como casas da sogra, onde qualquer um entra para fazer o que quiser.
Deu na BBC Brasil que o chefe da polícia de Dubai, Dahi Khalfan Tamim, "pediu ao Ministério Público do país um mandado de prisão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do chefe do serviço secreto Mossad, pela morte do líder do Hamas, Mahmud al-Mabhuh".
O motivo foi o assassinato do líder islâmico num quarto de hotel em Dubai, no último dia 20, em operação organizada pelo Mossad, da qual participaram dez homens e uma mulher.
Tamim está "completamente certo de que foi o Mossad". Deus e o mundo, também.
O atentado dos piratas provocou irritação no governo inglês, por causa dos passaportes falsos usados pelos executores istaelenses: seis britânicos, três irlandeses, um francês e um alemão.
É a enésima vez que Israel transgride as normas de convivência civilizada entre os povos, sem que receba punições à altura, nem da ONU, nem de ninguém.
Latino-americano que sou por nascimento e convicção (ao contrário dos tantos cuja real afinidade é com as nações centrais), o episódio que mais me irritou foi o sequestro do carrasco nazista Adolph Eichmann na Argentina, em 1960: desrespeito criminoso e grotesco à soberania de um país-irmão.
Meio século depois, os israelenses continuam encarando os países periféricos como casas da sogra, onde qualquer um entra para fazer o que quiser.
2 comentários:
Se fosse um país que não tem uma linha politica pré-EUA,os reacinários já estavam "justificando' uma invasão!
O pior é que não se ouve uma crítica por parte da sra. Hilary Clinton ao estado de Israel. Preferem ameaçar o Irã pela suposta tentativa de produzir armas nucleares. Acusação que faziam ao Iraque para justificar a invasão criminosa. O que Israel faz contra os palestinos e as lideranças árabes anti-EUA e Israel é terrorismo de estado da época da guerra fria. Reservadas as diferenças de contextos e personagens, percebe-se que Israel pratica uma espécie de Operação Condor, eliminando lideranças regionais através da execução fria e covarde.
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