Por que resolvi escrever sobre os derradeiros capítulos da disputa da guarda do garoto Sean Goldman, que nunca chamara minha atenção?
Foi, é claro, por causa da ultrajante chantagem do senador estadunidense que, como resposta à sábia decisão do ministro Marco Aurélio Mello de adiar o desfecho do processo até que Sean fosse ouvido pelo Supremo Tribunal Federal, passou a embargar um projeto já aprovado pela Câmara de lá, no sentido de que se mantivesse durante 2010 uma isenção tarifária para exportações brasileiras.
Conhecendo Gilmar Mendes de outros carnavais, foi só ler a notícia para adivinhar que, aproveitando o recesso do STF, ele decidiria em nome da sonante razão de Estado (pois, se o projeto não fosse votado até 30/12, haveria um prejuízo de US$ 3 bilhões para os exportadores brasileiros).
Tão aberrante me parecia a capitulação diante dessa chantagem imunda que eu fiz tudo ao meu alcance para que ela não se consumasse. Foi pouco, infelizmente.
De início, nem sequer pretendia comentar o caso em si. Mas, compadeci-me desse menino que teve a vida virada pelo avesso quando a mãe o trouxe para o Brasil, outra vez quando a mãe morreu e mais uma vez agora, sendo privado da família que identifica como sua desde os quatro anos de idade.
E fiquei enojado ao saber que o tal David Goldman aceitara embolsar US$ 150 mil para não processar a avó de Sean.
Por último, desagradou-me seu egoísmo, ao priorizar a si próprio e não ao filho. É claríssimo que Sean preferia ficar no Brasil e não ser separado da irmãzinha.
Por que ele não aceitou uma solução intermediária, que não traumatizasse tanto aquele por quem deveria zelar? Por orgulho masculino ferido, senso de propriedade, oportunidade de despontar como vitorioso na mídia?
Tudo me faz concluir que seja um ser humano sem grandeza na alma.
Só neste domingo (27) vim a conhecer uma nova peça desse quebra-cabeças, que veio totalmente ao encontro da posição que assumi. Quis o destino que eu fizesse a opção mais coerente com com meus valores e devoções, mesmo sem conhecer todos os lados da questão.
O maior jornalista brasileiro vivo, Alberto Dines, publicou memorável artigo no Observatório da Imprensa, Uma História de Amanhã. Com sua sensibilidade aguçada, Dines também notou quão danosa foi a decisão de Gilmar Mendes para Sean:
"Prevaleceram no Supremo Tribunal Federal (STF) os argumentos ditos 'técnicos' e nos EUA as pressões de uma mídia sensacionalista, assanhada pelo espetáculo e pela bandeira 'Sean é nosso'.
"O governo americano sossegou, dona Hillary Clinton mandou dizer que está entusiasmada e agora pode implementar sua política de boa-vizinhança. Nossos magistrados estão certos de que cumpriram os ritos, as leis e convenções e agora podem lavar as mãos. Sempre lavam as mãos.
"Ao longo da encarniçada batalha judicial em torno do seu destino ninguém procurou saber o que se passava na alma desta criança que em quatro anos sofreu uma incrível sucessão de traumas: perdeu a mãe jovem, vivia ameaçado de ser separado da irmã recém-nascida, dos avôs maternos e do pai adotivo que lhe ofereciam carinho...
"...Ninguém pode adivinhar o que significa exatamente uma transição não-traumática para uma criança já tão traumatizada e sobressaltada".
A ÚLTIMA GRANDE CAUSA DE GUTA
Mas, foi nos comentários desse texto que eu encontrei a informação mais surpreendente e relevante (para mim). O leitor Flávio Salles, de Belém, postou:
"Não sou reporter e por isto mesmo acho muito estranho (na verdade nem tanto) que não se divulgue que o menino Sean é sobrinho-neto da ex-guerrilheira Maria Augusta Carneiro Ribeiro, a Guta, do MR8 e amiga intima do Zé Dirceu e do Lula. Acho que esta informação esclareceria mais um pouco o motivo de todo este carnaval em torno do repatriamento do menino..."Seguindo a indicação de Salles, fui ao blogue do Zé Dirceu e encontrei o que ele escreveu quando da morte de Guta, no último mês de maio:
"Infelizmente, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, a Guta, não resistiu às conseqüências do acidente que sofreu há algumas semanas. Guardarei dela a imagem de combatente e de resistente - marcas que a acompanharam sempre...Mesmo ignorando tudo isso, eu o fiz. Tenho a consciência tranquila: graças à sorte ou à intuição, escolhi o rumo certo.
"...Guta, junto com companheiros seus do MR-8 e da Dissidência Guanabara - Vladimir Palmeira e Ricardo Vilas Boas - fez parte do grupo dos 15 presos políticos (entre os quais, eu) trocados pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick em 1969.
"Nos últimos anos, ela trabalhou como ouvidora da Petrobras. Sua última luta (...) foi em defesa do seu sobrinho neto, Sean...
"A permanência da criança no Brasil, com a família de sua mãe - Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro, já falecida - foi a última grande causa na qual Guta se engajou. Essa é uma causa, portanto, que podemos e devemos abraçar como uma homenagem a Guta."
14 comentários:
Citando você mesmo, numa expressão em que reconheci dolorosamente a mim mesmo e a tantos conhecidos: E A RAÇA QUER LÁ SABER DAS SUAS ANTENAS?
Até agora só vi quatro jornalistas e/ou blogueiros defendendo a sua/minha posição: o Nassif, você, agora o Dines. E eu, que não sou conhecido mas não deixo de existir...
Nos comentários aos nossos posts a respeito, creio que nem 10% nos apoiou. A grande maioria recorreu a diferentes tipos de argumentos para, quase sempre num tom que eu chamaria de metálico, 'dar razão ao Gilmar desta vez'.
Com isso me cresce a cada dia a pressão interna por começar a pesquisar as relações entre (digamos assim, provisoriamente) mentalidade patriarcal e fascismo - ou talvez mais genericamente, a sistematização da opressão. Não poderei começar com isso senão com janeiro avançado, ou até depois, mas tenho esperança de que então você tope trocar algumas idéias a respeito!
Pois se algo de positivo aconteceu nisso tudo, para mim foi ter descoberto o SEU trabalho, postura e idéias. Inclusive já encomendei o seu livro, para ampliar e melhorar o foco da imagem.
Me impressiona como pessoas que fizeram caminhos tão diferentes podem ter chegado a posições tão compatíveis, quando não simplesmente unânimes.
Seis anos e meio mais novo que você, não tinha idade para participar diretamente daqueles fatos todos - e nem sei se teria escolhido esse caminho se tivesse idade, apesar de que o drama da viúva de Paulo Wright, prima do meu pai, não deixou de mexer forte comigo na adolescência. A impressão, de qualquer modo, é de que duas pessoas subiram faces de montanha totalmente diferentes, e de repente se percebem descrevendo a mesma paisagem, do mesmo mirante. E, com sinceridade, ao que parece ouvindo companheiros de um e de outro discutindo, no mato mais abaixo, sobre qual é o modo certo de andar em trilhas, sem nenhuma lembrança de se deixar levar pela busca da melhor visão - ou nem mesmo lembrar que existe uma paisagem a olhar...
Trabalhos a completar exigem que eu tome certa distância das discussões deste espaço por um tempo - mas não quero fazer isso sem expressar mais uma vez meu VIGOROSO apoio à sua posição nesse caso (entre outros)- com um forte abraço!
Ralf,
também fiquei chocado, ao perceber a visão pobre que esse pessoal tem de um menino de nove anos.
Os milicos também diziam que democracia não funcionava porque o povo não sabia votar. Quando começamos a decidir em nome dos outros, não paramos mais.
E não consigo engolir que todos passem batido pela capitulação do Gilmar Mendes à chantagem explícita do senador estadunidense. Será que perderam até o amor próprio?!
De resto, nunca me incomodei em ter muitos contra mim, quando sei que estou certo. Caso contrário, não estaria vivo. Se me visse como os outros me viam, teria pulado de qualquer viaduto.
Hoje, nas palestras, costumo dizer que, na minha trajetória, só existe um mérito maior: o de eu ter preferido esperar 34 anos para provar que havia sido injustiçado, do que aceitar o acordo podre que a esquerda me propôs uns quatro anos depois que saí da prisão.
Muitos admitiram culpas que não tinham e fizeram autocríticas insinceras, apenas para continuarem pertencendo ao grupo. Eu apostei todas as fichas em dar a volta por cima, provando minha verdade.
Esses rolos compressores virtuais são fichinha perto do que já enfrentei.
Um forte abraço!
Pelo que entendi ,vc foi um preso politico libertado ,devida o seguestro do embaixador americano,certo?
Agora não entendi,sua posição ,quer dizer que vc não reconhece o esforço dos guerilheiros que tiraram vc da prisão ? Queria ficar lá,como vemos hoje Basttite?
Por falar, que são os da foto?
Fiquei boquiaberto ao ler os comentários a este seu post reproduzido no Vermelho.org
As pessoas simplesmente não fazem qualquer crítica à demora do judiciário brasileiro, um atentado à Corte Internacional de Haia, que determina que estes casos como o do Sean sejam resolvidos em no máximo 6 meses.
Meses e não anos.
Será que as pessoas não entendem isso?
As pessoas estão levando pelo lado emocional ao elogiar o judiciário pela devolução de Sean ao pai biológico.
Hahaha... gostei do "esses rolos compressores virtuais são fichinha perto do que já enfrentei". A propósito, não cheguei a enfrentar nada na medida do que você já enfrentou, mas já aconteceu de minha mãe idosa e cardíaca receber uma carta de um desconhecido comunicando que seu filho estava carente de cuidados psiquiátricos, quando insisti em manter a posição que me parecia mais responsável e ética em um grupo.
Enfim, uma busca no Google com o seu nome mostrou que ainda hoje tem gente que se diz de esquerda insistindo em discutir mesquinhamente certos detalhes mínimos e efetivamente irrelevantes do passado, como se isso pudesse mudar o presente e o futuro (esquecidos do "interpretar não basta, o que é preciso é transformar"?)
Não identifico nem sinto NENHUM motivo para duvidar do seu relato da época da guerrilha e tortura, mas também penso o seguinte: ainda que você tivesse entregado o local II, como não fez, QUEM, desses que agora perdem tempo nesses questionamentos mesquinhos e piolhentos, pode REALMENTE dar garantia absoluta de que não teria feito o mesmo sob tortura? Na ausência de qualquer risco real é MUITO fácil fazer bravata e acusar o outro de covarde!
Bom, acabo de encomendar pela net o 'Psicologia de Massas do Fascismo' de Wilhelm Reich, um dos livros que espero que me ajude a lidar com a pedra enroscada no esôfago que está sendo essa reação popular horrorosa ao caso Sean (aliás, popular ou só da classe média? Isso também me interessa descobrir...)
Esta polêmica envolvendo o menino Sean residiu na demora.
A devolução deste menino deveria ter se dado em 5 semanas, ou seja, há 5 anos.
Chega a ser uma eternidade 5 anos para uma criança de 4 anos.
Sean foi arrancado do convívio do pai quando tinha 4 anos, quando viu-se no novo lar, onde criou laços afetivos, tenho ganhado inclusive a companhia de uma irmãzinha, da qual agora teve que separar-se por força de uma tardia decisão judicial.
Este foi o problema: a demora.
A Corte Internacional de Haia determina que casos como o do menino Sean Goldman sejam resolvidos em no máximo 6 semanas.
Semanas e não anos!
De forma que o Judiciário brasileiro errou.
O Judiciário poderá inclusive vir a ser processado por aquela Corte Internacional, se bem que se isto ocorrer será o Brasil que será denunciado.
Em tempo: há quem elogie o sinistro Gilmar Mendes por ter sido rápido no caso.
Ah, é mesmo?
Rápido?
Se demorou 5 anos, não seria o caso de se esperar mais alguns dias para que o menino fosse ouvido, como era o desejo do ministro Marco Aurélio?
De fato Gilmar foi rápido no gatilho.
É do feitio de Gilmar ser rápido quando lhe é conveniente, como por exemplo para soltar Daniel Dantas duas vezes durante a madrugada.
Ou para por na rua o médico que estuprou dezenas de suas pacientes.
Como se vê, uma rapidez esse homem.
Há outras dezenas de casos de rapidez do desta figura, como por exemplo para que em sua cidadade natal, Diamantino, o prefeito eleito fosse cassado para que tomasse posse o derrotado, claro, um alidado do rapidíssimo sinistro Gilmar Mendes.
Já no caso Batistti, o sinistro Gilmar não está tendo tanta pressa assim, está enrolando, enrolando, talvez esperando que o escritor morra na cadeia caso ele(Gilmar) não tenha certeza absoluta da extradição.
Enfim, rápido quando lhe convêm.
Af Sturt,
você entendeu errado: fiquei em prisão preventiva e depois fui libertado. Mais tarde, nos quatro julgamentos a que respondi, não me condenaram a pena maior do que já cumprira.
Também não tenho nada contra os sequestradores de Elbrick, muito pelo contrário: foi uma ação oportuna e necessária, já que se tratava de salvar companheiros da tortura e da morte.
A lista dos 15 resgatados é: Agonalto Pacheco, Flavio Tavares, Gregório Bezerra (provavel/ o de cabelos brancos), Ivens Marchetti, José Dirceu de Oliveira (2º em pé, da esq. p/ a dir.), José Ibrahim (3º em pé, da esq. p/ a dir.), João Leonardo Rocha, Luis Travassos, Maria Augusta Carneiro Ribeiro (a única mulher), Mario Zanconatto, Onofre Pinto (4º em pé, da esq. p/ a dir.), Ricardo Villas Boas, Ricardo Zarattini, Rolando Fratti e Vladimir Palmeira (o 3º agachado).
Abs.
O menino foi ouvido. Isso é que é o mais chocante quando leio alguma coisa sobre o assunto, pois escrevem sem se informar. Vou repetir: O MENINO foi ouvido. Quem o ouviu foi uma junta composta por psicólogos e assistentes sociais designada pelo juiz que proferiu a decisão em primeira instância. A junta de especialistas (gente que lida com o assunto e não de palpiteiros, jornalistas, advogado ou juiz) entendeu que o menino estaria satisfeito com qualquer desfecho e que o mesmo não tinha condições de decidir, pois estava sofrendo pressão por parte da família brasileira.
Outra coisa. Não foi o Gilmar quem julgou, como já mencionei, houve uma sentença e depois tal sentença foi confirmada no Tribunal. O Gilmar somente afastou a liminar concedida na aberração do HC concedido pelo Marco Aurélio.
Aurélio,
o garoto não foi ouvido por quem o condenou ao desterro.
Tenho uma impressão horrível de psicólogos e assistentes sociais. Quando disputei a guarda da minha filha, expliquei-lhes tintim por tintim o que aconteceria se a criança ficasse com minha ex.
Como autodidata, li a obra inteira de Freud, mais quase tudo do Marcuse e alguma coisa de outros autores. Sabia o que estava falando.
Não creram em mim. E todos os meus maus prognósticos se concretizaram.
Então, o mais sensato para quem ia julgar seria ouvir de viva voz o menino, não confiar em oitivas alheias.
Mas, claro, havia a chantagem do senador. E isto, SÓ ISTO, determinou a decisão do sinistro Gilmar Mendes.
Marco Aurélio Mello é o presidente moral do STF, como eu disse. O outro é o contrário.
Desculpe a minha ignorância, mas esse menino não foi trazido para o Brasil indevidamente pela mãe?........agora volta para o Pai devidamente.Por quê tanta polêmica em torno deste caso.è uma questão familiar.Não tem caráter político.Puro caso de família.A TV explorou o caso por que dá Ibope.E pessoas sérias estão se perdendo em digvagações pseudo-intelectuais para meter o bedelho na família dos outros???....qualé?....não tem outra coisa mais séria pra comentar não Celso?....não entendo sua preocupação.Não vejo como um caso de Tirania x Liberdade.Acho todo este post um exagero.
Chega um ponto em que ficamos apenas nos repetindo. O que havia para ser dito, já foi.
E eu reafirmou que se tratou, sim, de um caso em que estava em jogo a soberania nacional (ninguém falou em tirania x liberdade...).
Gilmar Mendes, agindo em nome do Brasil, comportou-se miseravelmente, desonrando-nos com a capitulação a uma chantagem estrangeira.
Foi uma vergonha - nada mais, nada menos.
Se entendi bem, vc passou por caso parecido e se identifica com o caso do Sean, é isso? Acho que vc se identifica com a familia brasileira e não tem imparcialidade para conceber uma visão clara do que acontece nesse caso. claro, essa é somente a minha opinião a respeito. mas não exponho essa opinão sem algum conhecimento de causa. houve um caso parecido em minha familia, que infelizmente nem chegou a nenhum tribunal, mas eu vi em primeira mão o que é ALIENAÇÃO PARENTAL. por parte da minha mãe, alienando minha cunhada - a mãe do menino - e pode acreditar, a barra é pesadíssima. resumindo, fiquei contra minha mãe, e na época, 5 anos atraz, eu nunca havia ouvido esse termo "alienação parental". minha cunhada não era santa, não estava "coberta de razão", e adoro minha mãe. mas ela (minha mãe)
estava e está errada.não se fala mal dos pais para os filhos. nunca. claro, na minha opinião. pense pelo menos nisso, como esse menino poderia expressar uma opinião livre de pressão, tendo convivido somente com essa família por 4 anos? seu pai "VERDADEIRO" não estava desde o início brigando pela sua guarda? sim. DESDE O INÍCIO. e quando digo isso, não estou expressando minha opinião, mas me referindo a fatos. fato, a família brasileira pagou $150.000 por conta da luta do pai e do processo movido então para reaver o filho, então, não tem como dizer que esse pai sumiu por todo esse tempo e só agora quando a mãe do menino morreu ele reapareceu "visando interesses financeiros" como diz a família brasileira, certo? ou não. cada cabeça uma sentença.
Luihernandez,
o meu caso foi semelhante ao do pai do Sean, mas, depois de tentar reaver minha filhinha via Justiça, acabei me dando conta de que a privação da mãe não seria também a melhor solução.
Crianças não são nossa propriedade. Devemos tentar discernir o que é melhor para elas, ao invés de nos deixarmos levar pelo rancor.
De resto, continuo achando que incomensuravelmente mais grave do que o drama familiar foi o senador jeca haver chantageado os exportadores brasileiros e o Gilmar Mendes corrido a fazer-lhe a vontade.
Certa ou errada, a Justiça brasileira não pode decidir sob pressão de estrangeiros.
Mas, parece que o sentimento de dignidade nacional anda meio embotado. Quase ninguém leva isto em conta. Parece todo mundo conformado com a arrogância dos gringos, fazendo-nos ultimatos como esse.
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