quarta-feira, 31 de maio de 2017

A IMPORTÂNCIA DE UMA COMUNICAÇÃO LIVRE DO JUGO DO CAPITAL

"Jornalismo é publicar aquilo que alguém não
quer que se publique. Todo o resto é
publicidade" (George Orwell)
.
Disse Marx, nos Grundrisse, que a máquina, ao reduzir o trabalho humano a um mínimo, beneficiária o trabalho emancipado e seria a condição de sua emancipação. 

Assim Marx inseriu, de maneira genérica, os ganhos da tecnologia para a emancipação humana; e nela está inserida a comunicação via satélite, que agora, por meio da internet, liberta (até certo ponto) a informação do jugo do capital.

É difícil para o capital bloquear a circulação da informação eletrônica, uma vez que a vida moderna se rege por tal modo de comunicação sob os mais variados aspectos; e, em termos técnicos, uma coisa dificilmente pode ser separada da outra.

Já estão distantes no tempo as tradicionais (e autoritárias) ações de empastelamento dos jornais que contrariavam os interesses dos governantes a serviço do capital. Mas, jornalistas até hoje continuam sendo assassinados e perseguidos por suas práticas profissionais.

A abrangência instantânea da comunicação via satélite tem propiciado a difusão de conceitos e análises críticas que facilitem ao leitor a compreensão daquilo que oprime os indivíduos sociais, ainda que tais informações sejam monitorados pelos serviços de inteligência do sistema, que se mantêm intactos e atuantes. 

Mas, é cada vez mais difícil para o sistema o controle e a proibição de circulação de textos emancipatórios e de conscientização, pois eles se misturam aos textos e conceitos conservadores sem que se possam censurar uns e não censurar outros.
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A INFORMAÇÃO É LIBERTÁRIA – Quando fui aceito como colaborador do blogue Náufrago da utopia, abriu-se a oportunidade de atingir com meus escritos e ideias um grande público leitor, que àquela época já totalizava mais de 1,5 milhões de acessos, obtidos justamente pelo fato de nele se aceitarem as reflexões dialéticas sobre as razões dos infortúnios sociais que assolam a humanidade, sem preconceitos e sem os condicionamentos próprios de patrocínios comerciais que sempre terminam por censurar o conteúdo de reflexões críticas que contrariem seus interesses mercantis.
Aqui pude explicitar não apenas a falência do capitalismo e sua cada vez maior segregação social, mas, também, a divergência profunda entre um pensar adstrito à crítica radical da economia política e outro pensar de esquerda preso à luta de classes, que mais não é do que uma ação que visa à pretensa justa distribuição do dinheiro, coisa impossível de ocorrer (expliquei as razões pelas quais isso ocorre), ao invés de buscar a superação do próprio dinheiro.

A virada de chave que proporciona a crítica da economia política embasada no Marx esotérico, em contraponto ao Marx exotérico (preso à luta de classes), expressa neste blogue, provoca um impasse colossal tanto da filosofia como na práxis revolucionária, permitindo compreenderem-se os fracassos do chamado socialismo real, que por ter mantido todas as categorias capitalistas no marxismo-leninismo, sem superá-las, terminou tendo que aderir pacificamente, sem um tiro sequer, à economia de mercado que sempre lhe deu ordens fetichistas.
A volta à economia de mercado "sem um tiro sequer"
O domínio sobre a evolução do genial pensamento de Marx e suas contradições, coisa natural de ocorrer em quem busca na ciência a explicação para dúvidas próprias à difícil compreensão daquilo que está na base da opressão social histórica, é o que proporciona uma orientação segura sobre o que fazer. Sobre esse alicerce e com reflexões adicionais é que nós formulamos as nossas proposições. 

O endeusamento do trabalho como categoria ontológica da existência humana e não como categoria histórica, assim considerada pelo marxismo tradicional, exotérico, expresso na foice e no martelo das bandeiras revolucionarias marxista-leninistas e até hoje repetido pelos movimentos de esquerda, somente demonstra o desconhecimento pelos marxistas do movimento operário (ou a omissão consciente, o que seria traição pura) do próprio Marx esotérico, profundo, que contraria a ele mesmo. 

Aqui neste blogue foi possível se estabelecer o debate entre autores e leitores, e entre autores e autores, de forma aberta, sem subterfúgios, dialeticamente, e à luz dos acontecimentos empíricos quando se confrontam a teoria com a prática e se tornam mais compreensíveis contradições entre uma ação imanente ao capital (como, p. ex., pedir mais empregos que não virão e que não devem ser pedidos mesmo) e outra que busca a superação do próprio capital.
Aqui estabelece-se o confronto entre as práticas opressoras do capital, patrocinadas pelos segmentos capitalistas e também por aquelas correntes da esquerda que estão presas à política tradicional e suas peripécias que não levam a nada. Aqui se aceitam dialeticamente posições que defendem a negação do Estado e suas instituições, e a mediação social feita a partir da forma-valor com a explicitação das razões nas quais tais reflexões estão embasadas.      

É com imensa satisfação, pois, que constato o crescimento do acesso de leitores ao blogue, pois sem eles todo o nosso esforço de publicação se tornaria vazio de sentido; afinal, não escrevemos para o vento, mas para a reflexão crítica capaz de formar consciências transformadoras e que seja, principalmente, capaz de promover a superação dos problemas sociais que, afinal, são superáveis.  

"Marx morreu" Ah! Ah! Imbecis!
O que se escreve perdura além da vida de quem escreveu, e o exemplo mais palpável disso está na obra genial de Karl Marx, redigida há mais de 150 anos; tido como morto e sepultado tantas vezes, Marx ressurge com a força de um pensar capaz de contrariar a inconsistência de práticas e argumentos facciosos que se contradizem pela própria inconsistência.

É neste sentido que a marca de 2 milhões de acessos, num blogue com milhares de artigos e comentários, se constitui num acervo literário verdadeiramente imortal, sem necessitar de fardão ou comendas.

Parabéns, Celso Lungaretti! Você é um jornalista que usa a profissão em benefício da liberdade e da emancipação humana, e justamente por essa condição não há nenhum órgão da imprensa poderosa que consiga diminuir a sua importância.

Vida longa ao Náufrago da utopia! (por Dalton Rosado)

2 comentários:

Valmir disse...

"Jornalismo é publicar aquilo que alguém não
quer que se publique.",,,isso até que a mídia brasileira faz...mas só ate o cala-boca, o faz me rir, cair na conta...aí ninguém mais fala no assunto...

Anônimo disse...

Esquema de espionagem da mente remoto e tortura eletrônica no Brasil

Gangs regionais no Brasil usam dispositivo de comunicação privada através da interface cérebro computador para torturar pessoas. O equipamento permite o envio de sons da fala e ruído p o interior do crânio humano. O processo é o mesmo processo da telefonia celular só que o receptor é o cérebro humano que não tem firewall e portanto não pode fechar a voz. Ele oferece um meio ideal para o roubo de informações e invasão completa de privacidade e tortura mental já que todos os pensamentos podem ser lidos em seguida senhas números e PIN e segredos pessoais simplesmente não podem ser escondidos momentos íntimo estão sujeitos a todos os tipos de comentários perniciosos e observações provas podem ser recolhidas para chantagem com enorme facilidade todos os erros ou lapsos morais de seu passado são objeto de uma revisão usam barulho p atormentar a vítima além de privação do sono e intensa tortura física e mental num intuito de induzir ao suicídio e violência. Concursos públicos e vestibulares são fraudados com uma quantia paga a quadrilha o candidato recebe o gabarito direto no cérebro por meio telepatia artificial.
O governo tem a responsabilidade indiscutível de iniciar uma investigação imediata sobre esses criminosos que abusam do poder através de uma arma de energia dirigida ao cérebro humano.

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