terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

DILMA DESISTE DE SALVAR GRAÇAS FOSTER. TENTARÁ SALVAR A PETROBRÁS.

Se a presidenta Dilma Rousseff desse ouvidos a este seu companheiro de outros carnavais, não teria demorado até 3 de fevereiro de 2015 para se decidir a mandar Graças Foster para casa, evitando que a companhia continuasse a desvalorizar-se por mais um mês e meio. Eu já lhe recomendava incisivamente esta providência em 22 de dezembro de 2014,  no artigo Ou Dilma salva Graças, ou salva a Petrobrás. Ambas, não dá. Confiram:

Não precisaremos esperar até janeiro de 2016 para assistirmos ao Missão Impossível 5, ainda em fase de produção. Algo bem parecido, só que mais inverossímil ainda, acaba de ser visto no Brasil.

Foi no café da manhã no Palácio do Planalto desta 2ª feira (22), quando a presidenta Dilma Rousseff mostrou acreditar que ainda seja possível salvar a chefona da Petrobrás, Graças Foster, ao afirmar que sua demissão "não é necessária". 

Foi algo tão estapafúrdio como se o comandante do Titanic, depois do navio chocar-se com o iceberg, tivesse dito que a evacuação dos passageiros era dispensável...

Só nos vossos sonhos, presidenta. No mundo real, trata-se do primeiro e fundamental passo para o governo deter o derretimento da Petrobrás. Esta ficha já deveria ter caído para V. Exa. há muito tempo.

Tanto que, nesta altura do campeonato, não tem mais a menor importância a honestidade ou não da vossa protegida. Podemos até admitir que ela haja deixado de tomar as providências indispensáveis contra a corrupção explícita na estatal porque havia obstáculos políticos intransponíveis, do tipo herança maldita.

E daí? O certo é que se conformou com uma situação inaceitável e o elástico, de tanto ser esticado, arrebentou na cara dela. Agora, Graças está além de qualquer possibilidade (não catastrófica) de salvação.

Ou seja, a alternativa que resta para Dilma é exonerá-la o quanto antes ou impor ao Brasil um prejuízo de bilhões e bilhões de dólares, pois a Petrobrás perde valor de mercado a cada dia que passa.

Os investidores só acreditarão que há chance de recuperação se a direção for mudada; caso contrário, a sangria continuará até o mais amargo fim. É simples assim.

Um comentário:

Anônimo disse...

O maior adversário deste governo é ele mesmo, dado sua incompetência, insensibilidade com o povo, haja vista a correção da tabela do Imposto de Renda abaixo da inflação, tirando pão da boca do assalariado.

Agora noticiam que vão pagar o PIS em várias parcelas em vez de um único saque.

O burocrata de Brasília que projetou isso pensa que todo trabalhador tem duas horas de almoço como ele para cuidar de suas contas.

É certo que grande parte dos trabalhadores vão deixar para sacar todos as parcelas quando estiverem acumuladas e com isso o governo faz caixa com esses recursos.

Não li nenhum deputado do PT ou de outros partidos de esquerda denunciarem isso. Vergonhoso.

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