joelmir tavares
BOLSONARISMO RECUA E SE DESORIENTA
NOS PRIMEIROS DIAS DE LULA (trechos escolhidos)
Com seu líder fora de combate, o olsonarismo viveu os primeiros dias do governo Lula em clima de desorientação e esfarelamento.
A base arregimentada pelo ex-presidente refluiu no início do mandato do arquirrival na Presidência, com a agitação virtual longe dos patamares até então comuns e políticos outrora aliados buscando descolamento.
Com a inevitável subida do petista pela rampa do Palácio do Planalto, bolsonaristas radicais que acampavam em frente a quartéis com pedidos de intervenção das Forças Armadas desmontavam tendas e iam embora.
Em parte dos locais, as vigílias persistem, impulsionadas por teses delirantes como as de que a posse de Lula foi uma encenação ou que o general Augusto Heleno virou presidente.
O descontentamento com o líder foi evoluindo:
— primeiro veio o silêncio de Bolsonaro e a reclusão no Palácio da Alvorada:
— depois brotaram sinais interpretados como indícios de uma agitação golpista que nunca se concretizou; e,
— por fim, a viagem sem data de volta para a Flórida, depois de uma live em que sugeriu aos apoiadores seguirem a vida mesmo com a derrota nas urnas.
Sem uma mensagem clara para unificar o grupo, a desagregação imperou, com desmobilização nas ruas e nas redes sociais.
E ficou evidente um movimento em curso desde a eleição: expoentes da direita que se desiludiram com Bolsonaro (ou o apoiaram menos por afinidade plena e mais por rejeição a Lula) querem opções mais civilizadas para votarem. (por Joelmir Tavares)
Este terror classe C dirigido por William Sachs em 1977 está
aqui porque não perdemos chances de zoar a extrema-direita
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