domingo, 3 de maio de 2020

O MEDO DA INSOLVÊNCIA AFLIGE OS RICOS. A PERDA DE ENTES QUERIDOS DESESPERA OS POBRES. A QUEM DEVEMOS PRIORIZAR?

elio gaspari
SE É DA VIDA SER ABATIDO PELO CORONAVÍRUS, TAMBÉM
O É A EMPRESA PEGAR O VÍRUS DA INSOLVÊNCIA
Enquanto a rede pública de saúde dava sinais de colapso, o presidente da Federação Brasileira de Hospitais, guilda de 4.200 instituições privadas, informava que a ociosidade média dos leitos de UTIs de seus associados estava em 50%.

O diretor do Sírio Libanês, o hospital das celebridades (Lula, Dilma e companhia), explicava o efeito dessa ociosidade, provocada pela suspensão dos procedimentos eletivos para clientes de planos
de saúde dos abonados:
"Todos os nossos hospitais nesse momento que estão com ocupação baixa têm custos fixos que têm que ser pagos. Essas empresas vão ficar numa situação econômica difícil.
Já neste mês há instituições com dificuldade de pagar a folha de pagamento. Outros vão aguentar de dois a três meses. Mas se essa situação persistir por muito tempo, vão ter problema de solvência".
Se esse darwinismo econômico é irredutível, vale o que disse o doutor Paulo Guedes: 
"É da vida ser abatido, é do mercado. Uma economia de mercado de vez em quando é atingida".
Quem acha que é da vida ser abatido pelo coronavírus, deve entender que também é da vida que sua empresa pegue o vírus da insolvência. (por Elio Gaspari).

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