Depois de outra demonstração de fraqueza... |
Jair Bolsonaro começou o dia criando, com declarações desastradas, a expectativa de que o ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, seria demitido.
Acabou agradecendo aos céus por haver sobrevivido a esta 2ª feira como presidente, depois de o alvo de sua ameaça ter recebido o firme apoio de:
— representantes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal;
— ministros (soube-se que a ala militar do governo desempenhou papel importante para dissuadir o Bozo de mais essa loucura);
— governadores; e
— população, que andou fazendo panelaços em plena tarde.
— representantes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal;
— ministros (soube-se que a ala militar do governo desempenhou papel importante para dissuadir o Bozo de mais essa loucura);
— governadores; e
— população, que andou fazendo panelaços em plena tarde.
Vale destacar que, mais do que a excelência de Mandetta como médico ou como ministro, o motivo de tanta gente poderosa cerrar fileiras em sua defesa é a convicção generalizada de que, sob ele, o combate à pandemia se dará em bases científicas.
...ele ficou com a estatura de um chihuahua |
Foi a chamada entrada de leão, saída de cão. Reduzido a um chihuahua, com o rabo entre as patas, o presidente passou recibo de que perdeu toda e qualquer autoridade, só se sustentando na corda bamba porque o Brasil neste instante tenta priorizar o enfrentamento da sua pior ameaça sanitária desde a gripe espanhola de 1918.
Mas, como se queixou Mandetta à noite, a intranquilidade gerada pelo sabotador que usa a faixa presidencial pôs a perder um dia inteiro de trabalho daqueles que lutam para salvar vidas.
Mesmo que demore, acabará caindo para as pessoas que têm responsabilidade pelos destinos desta nação a ficha de que Bolsonaro não passa de um caso perdido e, enquanto estiver à frente do governo, vai continuar atrapalhando de tudo que é jeito os dramáticos esforços em curso nas áreas sanitária e econômica. (por Celso Lungaretti)
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