Há quem o veja imponente, assim. |
Um filólogo perfeccionista que desconhecesse sua obra, chamada por estudiosos tanto de dramática como de não dramática, qualificaria hoje de barbarismos seus escritos.
Shakespeare escrevia várias frases começando com a mesma palavra, era redundante, repetitivo; usava uma mesma palavra no final de um verso e no começo do seguinte.
Bardo era o poeta heroico e lírico entre os celtas. Aplica-se hoje essa denominação a qualquer poeta. A diferença é que ele é autor de peças de títulos encharcados de magnetismo: Rei Lear, Hamlet, Otelo, o mouro de Veneza, MacBeth e outras que tais.
Shakespeare escrevia várias frases começando com a mesma palavra, era redundante. Como se trata do intocável, deram a esses seus recursos de linguagem o nome elogioso de anáforas. Cometa um jornalista tal ousadia e será demitido com um enorme dedo apontado para o seu nariz.
Ninguém pode se livrar de Shakespeare.
Há várias formas de idolatrias.
Há análises de Shakespeare sustentando que sua reputação é fraudulenta, resultado do nacionalismo do século 18 ou de uma conspiração imperialista.
Eis algumas características de sua obra que dividem críticos e estudiosos, alguns menosprezando sua pobreza, outros aclamando os resultados obtidos em termos de dramaticidade:
Há várias formas de idolatrias.
Há análises de Shakespeare sustentando que sua reputação é fraudulenta, resultado do nacionalismo do século 18 ou de uma conspiração imperialista.
Eis algumas características de sua obra que dividem críticos e estudiosos, alguns menosprezando sua pobreza, outros aclamando os resultados obtidos em termos de dramaticidade:
— Linguagem obscura.
— Preservava o horror com o recurso da poesia.
— Sua fala é bela em si mesma.
— Paixão por determinadas palavras.
— Recurso retórico da repetição.
— Obscuridade refinada.
(por Apollo Natali)
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