sábado, 3 de junho de 2017

SHAKESPEARE SERIA REPROVADO EM QUALQUER VESTIBULAR DO BRASIL, NO QUESITO "REDAÇÃO"...

Há quem o veja imponente, assim.
O bardo, como chamam o poeta inglês do século 16, Shakespeare, seria reprovado em qualquer vestibular no Brasil, no quesito redação

Um filólogo perfeccionista que desconhecesse sua obra, chamada por estudiosos tanto de dramática como de não dramática, qualificaria hoje de barbarismos seus escritos. 

Shakespeare escrevia várias frases começando com a mesma palavra, era redundante, repetitivo; usava uma mesma palavra no final de um verso e no começo do seguinte.

Bardo era o poeta heroico e lírico entre os celtas. Aplica-se hoje essa denominação a qualquer poeta. A diferença é que ele é autor de peças de títulos encharcados de magnetismo: Rei Lear, Hamlet, Otelo, o mouro de Veneza, MacBeth e outras que tais. 

Shakespeare escrevia várias frases começando com a mesma palavra, era redundante. Como se trata do intocável, deram a esses seus recursos de linguagem o nome elogioso de anáforas. Cometa um jornalista tal ousadia e será demitido com um enorme dedo apontado para o seu nariz.  
Assim esculhambado o veem outros.

Ninguém pode se livrar de Shakespeare. 

Há várias formas de idolatrias.

Há análises de Shakespeare sustentando que sua reputação é fraudulenta, resultado do nacionalismo do século 18 ou de uma conspiração imperialista. 

Eis algumas características de sua obra que dividem críticos e estudiosos, alguns menosprezando sua pobreza, outros aclamando os resultados obtidos em termos de dramaticidade:
— Linguagem obscura. 
— Preservava o horror com o recurso da poesia. 
— Sua fala é bela em si mesma.
— Paixão por determinadas palavras.
— Recurso retórico da repetição.
— Obscuridade refinada.
                                                (por Apollo Natali) 

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