O apresentador do Big Brother World, Donald Trump, demitiu o participante sírio Bashar al-Assad, que sonha com o papel de serial killer nalgum filmeco de Hollywood.
Como é difícil concretizar na vida real essas fantasias bobocas que povoam a mente do patético presidente dos EUA, o jeito foi ele exibir o muque de outra maneira: despachando 59 mísseis contra a Síria.
Afinal, o bestial assassinato de crianças por meio de arma química exigia uma resposta que a mídia considerasse à altura e os noticiosos de TV exibissem fartamente. E cérebros bem lavados nunca reparam que disparar à distância, sem correr risco nenhum, é um ato de covardia extrema. Nem John Wayne aprovaria.
O resultado foram outras quatro crianças mortas, mas que importa, desde que o mocinho tenha colocado outra vez os índios no seu lugar?
Demonstrações de força em tal escala são inúteis e até contraproducentes. Para funcionarem, precisam ser apocalípticas como as de Hiroshima e Nagasaki, mas, felizmente, nem mesmo um debiloide como o Trump ousaria cometer um crime contra a humanidade tão dantesco hoje em dia.
Então, o que tivemos foi apenas o acréscimo, por cortesia dos EUA, de mais nove seres humanos à lista de cerca de 80 vítimas fatais produzidas pelo carniceiro de Damasco.
Os loucos assumiram a direção do hospício.
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