quinta-feira, 14 de julho de 2016

HÁ MEIO SÉCULO, PELÉ E GARRINCHA ATUAVAM JUNTOS NA SELEÇÃO BRASILEIRA PELA ÚLTIMA VEZ.

Penitenciando-me pelo atraso, registro agora os 50 anos da última atuação de Pelé e Garrincha juntos na seleção brasileira. Foi no dia 13 de julho de 1966, em Liverpool, na partida de estréia do nosso escrete na Copa do Mundo da Inglaterra.

Mais uma vez nosso selecionado não perdeu quando seus dois principais jogadores estavam juntos em campo. E foram exatamente eles os autores dos gols no rotineiro 2x0 sobre a Bulgária, ambos em cobranças de falta. 

Pelé mandou um canudo que o goleiro não conseguiu segurar e Garrincha colocou um belo efeito na bola, acertando o ângulo (os tentos podem ser vistos abaixo, na reportagem do Canal 100).


O rei, contundido, foi poupado na derrota por 1x3 diante da Hungria e atuou no sacrifício contra Portugal, quando o Brasil perdeu novamente por 1x3 e caiu fora do Mundial já na fase de grupos (Hungria e Portugal se classificaram para as quartas-de-final). 

Quanto ao alegria do povo, não brilhou contra a Hungria e foi sacado pelo técnico Vicente Feola, que preferiu apostar em Jairzinho na partida decisiva contra os lusitanos.
Garrincha, Gylmar e Nilton Santos abraçando Pelé em 1958.

A eles devemos três conquistas inesquecíveis, na melhor fase do futebol brasileiro. Em 1958, foram os grandes destaques do ataque arrasador que o Brasil exibiu nos gramados da Suécia, com direito a vencer semifinal (contra a França) e final (Suécia) por categóricos 5x2.  

Com Pelé se lesionando logo na segunda partida da Copa de 1962, Garrincha carregou o escrete nas costas, inclusive marcando gols decisivos.

E, em 1970, o México assistiu ao canto do cisne do Pelé com a amarelinha, formando um incrível quadrado mágico (jogadores não guardando posição fixa, com liberdade para flutuar pelos vários espaços das zonas de criação e arremate) com Gerson, Tostão e Rivellino.

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