Lá se vão mais de seis anos desde que este blogue passou a tratar a transposição do rio São Francisco como uma maracutaia, alinhando-se com as denúncias do bispo Flávio Cappio --que fez duas greves de fome contra o malfadado projeto-- e da Comissão Pastoral da Terra.
Vale dizer que já então o Tribunal de Contas da União apontava "indícios de corrupção" nas obras. E a Pastoral questionava o custo astronômico da transposição em comparação com outras soluções menos espalhafatosas e provavelmente mais eficazes, além do seu impacto ambiental preocupante ao extremo.
Então, a única novidade da notícia que o site da Folha de S. Paulo colocou no ar nesta manhã foi a eternidade que demorou para qualquer Operação Lava-Jato da vida ir atrás de roubalheira tão manjada:
Vale dizer que já então o Tribunal de Contas da União apontava "indícios de corrupção" nas obras. E a Pastoral questionava o custo astronômico da transposição em comparação com outras soluções menos espalhafatosas e provavelmente mais eficazes, além do seu impacto ambiental preocupante ao extremo.
"A Polícia Federal deflagrou nesta 6ª feira uma operação para investigar superfaturamento em obras da transposição do rio São Francisco. Os desvios teriam ocorrido em 2 dos 14 lotes da transposição.
De acordo com os investigadores, empresários de um consórcio responsável pelas obras com superfaturamento utilizaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões no trecho que vai do agreste pernambucano até a Paraíba. Os contratos investigados, até o momento, são de R$ 680 milhões".
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