"Num dia de intensos rumores de que poderia deixar o Ministério da Fazenda, o ministro Joaquim Levy fez queixas a Dilma Rousseff sobre as críticas que vem sofrendo por causa do ajuste fiscal que tenta implantar no país.
Ele tem reclamado com interlocutores de que se sente a cada dia mais isolado dentro do governo, e que as pressões contra várias das medidas aumentaram 'muito'.
O ministro vem sofrendo bombardeio também do PT e do presidente Lula nos bastidores. Em reunião com a bancada do partido nesta semana, o ex-presidente ouviu queixas dos parlamentares e afirmou que insistiria com Dilma para que ela mudasse a orientação da política econômica.
...O ministro, apesar de chateado, fica no cargo e não teria sequer ameaçado pedir demissão".
Suponho que, com a cabeça pousada no colo da Dilma enquanto ela lhe fazia cafunés no cabelo, o Levy tenha choramingado assim:
"Ninguém me ama, ninguém me quer,
ninguém me chama de meu amor.
A vida passa e eu sem ninguém,
e quem me abraça não me quer bem"
De resto, o que devemos concluir?
- Que Levy não sai porque, talhado para coadjuvante, nunca mais voltaria a ser protagonista;
- Que Dilma não o manda para casa porque a teimosia e a arrogância são suas marcas registradas. Está dando tudo errado, mas ela prefere perseverar nos erros do que admitir que a esquerda do PT, o Lula, o Boulos, o Tarso Genro, a CUT, o MST, todos eles é que estavam certos.
Eis a música que tem tudo a ver as lamúrias do Levy:
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