Seriado de TV cujo primeiro episódio completou 40 anos no último mês de janeiro, O homem de 6 milhões de dólares vai ter uma versão cinematográfica, com Mark Wahlberg no papel que celebrizou Lee Majors.
Os valores, contudo, serão atualizados: o filme vai se chamar O homem de 6 bilhões de dólares.
Para evitar mal entendidos, sugiro aos exibidores brasileiros que incluam este esclarecimento no material promocional: não confundir com o Sr. Corrupção da Petrobrás...
Primeiramente, porque continua havendo grande diferença entre dólares e reais, entre os senhores do mundo e seus lacaios.
E depois, porque a série não se refere a 6 bilhões jogados no ralo, mas sim a uma quantia bem utilizada.
Por aqui, esta grana preta só serviu mesmo para quantificar a corrupção que alguns dirigentes petistas juravam não existir na Petrobrás. Doravante, cada vez que fizerem afirmações igualmente estapafúrdias, teremos 6 bilhões de motivos para botar as barbas de molho.
Quanto à companhia emblemática do nacionalismo tupiniquim, suponho que não vá trombetear o novo recorde como sempre fez com os outros. E nem precisará: um prejuízo de R$ 21,6 bilhões é tão exagerado que todo mundo toma conhecimento imediato.
Como a quota da corrupção foi de R$ 6,2 bilhões, suponho que devamos atribuir os R$ 15,4 bilhões restantes à má gestão.
É para isto que servem as gerentonas?!
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