O maior público reunido pela esquerda na capital paulista foi o da manifestação em favor das diretas-já, no dia 16 de abril de 1984, com aproximadamente 1,5 milhão de pessoas exigindo a volta da democracia.
Pela direita, foi a Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade, em 19 de março de 1964, preparando o terreno para o golpe de estado iminente: cerca de 500 mil.
Estes números servem como parâmetros para aferirmos o êxito ou fracasso das jornadas da 6ª feira 13 e do domingo, 15.
A primeira --com, no máximo, 50 mil participantes-- ficou muitíssimo aquém do nosso grande marco do passado.
A segunda será um fiasco com 50 mil, razoável com 100 mil, preocupante com 200 mil e um acontecimento político de primeira grandeza se bisar os 500 mil de 1964.
6 comentários:
Celso, você não tem medo de que isso possa desembocar em um novo golpe de Estado?
É o que mais temo e tento evitar, companheiro. Minhas filhas não merecem. Os filhos e netos de todos nós não merecem.
Cara, já tem 580 mil na Paulista.
E agora?
Agora, o PT terá de decidir se segue o rumo atual até o mais amargo fim ou começa a repartir o poder e as responsabilidades.
Repartir o poder? Como assim?
PMDB ganhou mais ministérios depois das eleições, não?
Não estou falando em loteamento de cargos, mas sim em divisão do poder e das responsabilidades inerentes.
Agora, os ministros tratam suas Pastas como feudos, não apitam na tomada das grandes decisões e também não as defendem quando necessário. O velho esquema fisiológico.
Se o PT propuser um governo de união nacional, pelo menos deixará de ser alvo preferencial da indignação popular, como agora.
Mas, o partido carece desesperadamente de estrategistas. E parece que a Dilma não anda escutando mais nem o Lula. Daí os erros em cascata que seu governo está cometendo. Pior, impossível.
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