Dilma seguindo as pegadas de Angela Merkel... |
Segundo depreendo de notícia publicada na edição desta 6ª feira (27) d'O Estado de São Paulo, os brasileiros ainda poderão escapar das rigorosas medidas de austeridade decididas por Margaret Rousseff (ou será Dilma Merkel?), a nova cara do neoliberalismo tupiniquim: o PT não está disposto a embarcar nessa canoa furada.
A garfada nos contribuintes, com o reajuste da tabela do Imposto de Renda abaixo da inflação, não passa pela goela do partido, pois será, na melhor das hipóteses, veneno eleitoral; na pior, um forte trunfo para os pregadores do impeachment presidencial, já que causará forte decepção nos assalariados, podendo deixá-los indiferentes à sorte da presidenta.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu implicitamente a derrubada do veto de Dilma à decisão do Congresso Nacional, que aprovou um reajuste de 6,5%, ao invés dos 4,5% pretendidos pelo Chicago boy Joaquim Levy.
...e de Margaret Thatcher... |
Noblesse oblige, Falcão utilizou um eufemismo (disse que o veto precisa ser "reconsiderado"), mas sua verdadeira intenção é facilmente perceptível nas entrelinhas:
"Estamos orientando a nossa bancada para ampliar o debate na discussão do veto à correção de 6,5% do Imposto de Renda. Nós votamos a favor e foi objeto de veto. Achamos que tem de ser reconsiderado, tem que ser debatido. Eu, pessoalmente, acho que tinha de ser importante esse diálogo em torno do 6,5%".
Vale destacar que não se trata de uma posição pessoal, pois ele acabava de participar de uma reunião da Comissão Executiva Nacional do PT.
...não deixa Rui Falcão feliz. |
Neste encontro, aliás, a cúpula do partido também defendeu que as propostas de redução de benefícios trabalhistas e previdenciários sejam (outro eufemismo...) "aperfeiçoadas".
Parlamentares petistas já protocolaram, segundo o Estadão, cerca de 60 emendas alterando o texto original das medidas provisórias 664 e 665, a elas referentes. Isto dá uma boa medida da sua rejeição dentro do partido.
Um comentário:
Diulma rousseff só sera bem sucedida neste segundo mandato, se trabalhar em sintonia , e com coerencia junto a direção do partido, se insistir em tomar decisões de grande impacto popular sem o endosso de dirigentes com ideias contraria a ela, havera discordia, e divergencia um prato cheio para a oposiçao carniceira se manisfestar
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