"Pois, de que adianta ao PT ganhar o quarto mandato presidencial e perder a sua alma?" (eu e todos que esperávamos dos grãos petistas -começando pela presidenta Dilma Rousseff-, um firme repúdio à barbárie instalada pelo clã Sarney no Maranhão e um igualmente firme apoio à proposta de intervenção federal no Estado)
"Condutores cegos! que coais um mosquito e engulis um camelo." (Mateus 23:24, parecendo antever o quanto os políticos, inclusive os considerados de esquerda, se afastariam dos caminhos da dignidade, da justiça e da verdade para conquistarem e manterem o poder)
4 comentários:
Realmente,a cada mandato que passa o governo do PT vai se 'endireitando'.
Celso você já falou diversas vezes do sistema capitalista que é corrupto por natureza.De que forma os partidos nanicos á esquerda do PT podem alcançar a vitória levando em conta o atual cenário?E supondo que um desses partidos vença a eleição como seria o governo de um partido com o congresso todo como oposição?
Este ano voto pela primeira vez e não estou nem um pouco esperançoso quanto ao futuro próximo...
E pra finalizar,o que você pensa sobre o PCB atualmente,tenho acompanhado o blog do partido e gosto bastante da postura deles nos mais variados assuntos.
Desde já obrigado.
Companheiro,
você me colocou numa sinuca de bico. A vitória de um nanico é quase impossível e, mesmo que a moeda caísse em pé, ele teria enorme dificuldade para governar.
Mas, como o Plínio de Arruda Sampaio disse certa vez, se o preço para alcançar o poder é tornar-se igual aos partidos convencionais, melhor permanecer na oposição, como um referencial da alternativa à podridão que está aí. Pelo menos não se desilude o povo.
De repente, num cenário de crise mais aguda, um partido ético e idealista poderia até ascender ao poder sem assumir os compromissos
repulsivos que o PT assumiu com os Malufs, Collors, Renans e Sarneys da vida.
Quanto ao PDB, francamente, não tenho acompanhado de forma mais atenta a sua atuação, mas, durante a campanha eleitoral (ele estava aliado ao PSOL), tive boa impressão dos seus dirigentes.
Aquela foi uma tentativa que fiz de dar um exemplo de conduta digna e combativa de um representante do povo. É claro que como vereador seria mais fácil do que chefiando algum governo.
Infelizmente, constatei que os nanicos têm outro problema, gravíssimo: estão divididos em facções que travam uma luta encarniçada entre si, a ponto de erigirem (na prática) os ADVERSÁRIOS internos em INIMIGOS, odiando-os mais do que odeiam a burguesia, o imperialismo, as viúvas da ditadura, etc.
Minha decepção foi imensa.
Obrigado Celso.Sobre a divisão na esquerda,chega a ser vergonhoso os ataques e acusações entre entre partidos,principalmente entre PCO e PSTU,é algo como:'se não podemos vencer o adversário maior vamos nos livrar logo do que podemos'.Quem perde com isso é a esquerda...
O PSOL, na minha opinião, tinha uma meia-dúzia de candidatos à vereança viáveis em São Paulo.
Aí, tanto o Giannazi quanto o Ivan Valente concentraram todos os seus esforços e recursos num candidato só. Ou seja, decidiram que o partido conseguiria apenas uma cadeira e tudo fizeram para inchar as votações daquele seu discípulo no qual apostavam.
Eu fiquei com a impressão de que, só fizessem jogo limpo e garantissem igualdade de condições para todos os candidatos promissores (pelo menos estes...), talvez o partido elegesse dois vereadores, e não apenas um.
E os outros bons nomes de que o partido dispunha não ficariam tão frustrados como eu fiquei.
Derrotas não me abatem, muito menos quando estou fazendo algo que não é exatamente minha especialidade.
Mas, promessas não cumpridas me deixam profundamente irritado. Ainda mais porque nem cogitava entrar na campanha eleitoral e acabei aceitando quando me procuraram com tais promessas.
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