Meu bom amigo e companheiro Ismar C. de Souza, militante do movimento negro na Bahia, pede uma força na divulgação desta denúncia: a Marinha brasileira, saudosa dos tempos do arbítrio, trata a pontapés a comunidade quilombola Rio dos Macacos, na Base Naval de Aratu.
O terreno pertence à União e há uma decisão da Justiça Federal, de agosto de 2012, determinando a saída dos quilombolas. Mas, mesmo não estando encerrada a disputa judicial, os marinheiros hostilizam sistematicamente os descendentes de escravos.
Rosemeire Silva, que coordena a associação dos moradores da comunidade, queixa-se de ter sido ilegalmente impedida de entrar na área nesta 5ª feira (3), além de haver tido uma máquina fotográfica destruída.
E soldados da Polícia Militar, chamados pelos marujos, ameaçaram inclusive disparar sobre os civis desarmados. “É uma absurdo o que está acontecendo. Somos trabalhadores rurais e não ladrões, para sermos perseguidos dessa forma.”
Ela relata outra forma de intimidação: “Toda vez que saímos de casa percebemos um veículo prata nos seguindo. Não tenho medo de dizer que estamos sendo ameaçados de morte pela Marinha”.
O terreno pertence à União e há uma decisão da Justiça Federal, de agosto de 2012, determinando a saída dos quilombolas. Mas, mesmo não estando encerrada a disputa judicial, os marinheiros hostilizam sistematicamente os descendentes de escravos.
Rosemeire Silva, que coordena a associação dos moradores da comunidade, queixa-se de ter sido ilegalmente impedida de entrar na área nesta 5ª feira (3), além de haver tido uma máquina fotográfica destruída.
E soldados da Polícia Militar, chamados pelos marujos, ameaçaram inclusive disparar sobre os civis desarmados. “É uma absurdo o que está acontecendo. Somos trabalhadores rurais e não ladrões, para sermos perseguidos dessa forma.”
Ela relata outra forma de intimidação: “Toda vez que saímos de casa percebemos um veículo prata nos seguindo. Não tenho medo de dizer que estamos sendo ameaçados de morte pela Marinha”.
2 comentários:
Obrigado pela divulgação, companheiro. Este epsódio me lembra muito a forma como as forças armadas tratavam os resistentes pacíficos à ditadura militar 1964/1984, empurrando cada vez mais os jovens para o radicalismo armado que veio depois como única forma de combate que restou aos brasileiros mais corajosos.
Pior é que deve ter um monte de marinheiros negros fazendo isso.
Maurício Santos
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