Faltando
pouco mais de um mês para a eleição paulistana, continuo fazendo tudo
que posso para atingir o dificílimo objetivo a que me propus, mantendo a esperança num daqueles golpes de sorte que às
vezes transformam derrotas em vitórias. Já houve alguns, providenciais,
em minha trajetória de 4,5 décadas de lutas.
Ao aceitar o convite
do PSOL para me candidatar a vereador, acreditei que os companheiros
tivessem clareza quanto à gravidade dos acontecimentos recentes em São
Paulo, principalmente a ocupação militar da USP e a barbárie no
Pinheirinho.
Este é um estado e esta é uma cidade de papel
fundamental nas articulações golpistas no Brasil. É aqui que o
receituário do autoritarismo vem sendo testado nos últimos anos.
O Cansei! não decolou, evidenciando que ainda falta muito para os fascistas conseguirem reeditar a Marcha da família, com Deus, pela liberdade.
Mas,
atentados aberrantes aos direitos humanos e direitos civis foram
cometidos, consentidos, digeridos. A reação pífia das nossas
instituições aos crimes cometidos no Pinheirinho, principalmente,
inspira sérios temores quanto ao futuro da democracia brasileira, que
não soube defender a si própria em 1964 e parece continuar não sabendo.
Daí eu ter decidido fazer algo mais do que apontar nos meus escritos a existência de um ovo de serpente que precisamos esmagar.
E,
como a militância virtual tem seus limites, estou tentando levar minhas
lutas para dentro do sistema. Poderei fazer mais, criar maiores
embaraços e aumentar minha contundência se atuar em duas frentes.
Mas, para isto dependo do apoio dos companheiros.
Já
dei demonstrações suficientes de saber travar lutas desiguais,
dificultando as coisas para o inimigo e até obtendo (ou contribuindo
para) vitórias improváveis. É o que tenho feito a vida inteira. Torço
para que os companheiros considerem importante eu o continuar fazendo, e
em escala bem maior. Torço para que me deem os meios para tanto.
Não
sou de fazer promessas, mas esta estou certo de poder honrar: se tiver a
possibilidade de denunciar os crimes, abusos e maracutaias na tribuna
da Câmara, para depois amplificar tais questionamentos na imprensa e na
web, serei uma pedra das piores no sapato dos poderosos.
Também
estou tentando levantar uma discussão ampla sobre os motivos de, como
militantes de esquerda, atuarmos no Executivo e Legislativo. Proponho
que voltemos a encarar tal participação apenas como parte de nossas
táticas, visando à acumulação de forças para perseguirmos objetivos
maiores.
Ou seja, sem a magnificarmos (como fazem os reformistas)
e sem pulverizarmos nossas forças quando mais precisamos estar unidos.
Para os esquerdistas que não abdicaram da missão de serem os coveiros do
capitalismo, o que conta não são as posições conquistadas na sociedade
atual, mas sim a utilidade que elas possam ter para fazermos avançar a
revolução.
Contribuir para que
passemos a nos ver principalmente como integrantes do campo da esquerda
anticapitalista, para além das siglas que utilizamos para nos adequar à
legislação eleitoral, é a principal meta da minha candidatura e mesmo da
minha militância nos dias presentes.
O QUE FAZER?
Quem concordar com estas propostas e quiser me ajudar a tocá-las adiante, pode contribuir:
- publicando, repassando e/ou recomendando os textos referentes à minha candidatura, a partir dos e-mails que envio ou copiando-os do blogue Diário de campanha do Lungaretti (acesse aqui)
- idem para o vídeo que o estimado poeta Marcelo Roque (autor de dois excelentes livros lançados pela Abradic) gentilmente criou, que é acessado aqui
- idem para os selinhos que o imprescindível Mário Marsillac igualmente criou e podem ser copiados daqui mesmo
- doando o que puderem, para eu poder pelo menos imprimir folhetos e distribui-los em estações de metrô e outros logradouros públicos. Peço que me comuniquem a doação, para fins de prestação de contas ao TSE, por este e-mail. Os dados são: Caixa Econômica Federal (banco 104) -- Agência 4050 --Operação 003 --Conta 906-5 --em nome de Celso Lungaretti (CNPJ 15.904.814/0001-28)
Por
último, lembro que a campanha do companheiro Carlos Giannazi a prefeito
também sofre com o estrangulamento financeiro e apela à solidariedade
das pessoas físicas (já que, por princípio, recusa qualquer envolvimento
com certas pessoas jurídicas que costumam investir
nas campanhas para depois receberem o previsível retorno, como as
grandes empreiteiras e os bancos). O endereço para doações é este aqui
Outra forma de contribuir é a participação no jantar de confraternização e arrecadação de fundos, com a presença do próprio Giannazi e do Plínio de Arruda Sampaio, marcado para o próximo dia 15, no restaurante "O Porpetão" (Alameda dos Maracatins, 1410, Moema). A contribuição para o jantar é de R$150,00. Convites pelos telefones (11) 3796-3350/ 3550 ou por este e-mail
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