domingo, 25 de março de 2012

TUCANOS BATEM CABEÇA EM SP

Alguns ziguezagues da presidente Dilma Rousseff foram ridículos, mas os tucanos jamais os poderão criticar.

Em junho de 2011, p. ex., ela:
  • defendeu o fim do sigilo eterno dos documentos oficiais;
  • depois recuou, admitindo que alguns documentos não poderiam ser dados a público nem meio século após os acontecimentos;
  • depois recuou e resolveu deixar a decisão inteiramente nas mãos do Senado;
  • depois recuou, voltando à sua posição inicial.
As reviravoltas do Governo paulista quanto ao fim as atividades de reforço fora do período regular para os alunos da rede estadual de ensino com dificuldades de aprendizado foram tão vexatórias quanto.

Imagem emblemática de governante
que não sabia para que lado ir
A Secretaria da Educação anunciou a medida.

O governador Geraldo Alckmin a negou.

Seu coordenador de Imprensa disse que Alckmin havia se expressado mal e que tal reforço não seria mesmo empregado doravante.

A Secretaria da Educação reafirmou que o reforço estava condenado.

Alckmin desautorizou ambos: "Vai ter o [reforço] contraturno. Estou reforçando que vai ter".

Foram  otoridades  deste tipo que produziram a barbárie no Pinheirinho, arrogando-se o direito de decidir qual ordem judicial deveria ser cumprida, dentre as duas (divergentes) que haviam sido emitidas.

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