Deu n'O Globo:
"Num encontro marcado por cobranças dos parlamentares e pelo constrangimento, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, fez (...) um movimento de reaproximação com a bancada evangélica e mandou uma mensagem da presidente Dilma Rousseff: de que mantém todos os compromissos assumidos com o setor durante a campanha eleitoral, como o de que o governo não irá patrocinar mudanças na atual legislação sobre aborto.
Gilberto ainda pediu desculpas aos parlamentares da Frente Parlamentar Evangélica pelo efeito de declarações dadas durante o Fórum Social Mundial...
Eu não peço perdão a bancada evangélica nenhuma, nem a quaisquer fanáticos religiosos que queiram impor suas crenças à coletividade.
Aqui não é estado teocrático --felizmente!!! Se não preservarmos os valores da civilização, acabaremos apedrejando adúlteras, como ainda ocorre em nações espiritualmente ancoradas na Idade Média.
Defenderei sempre, incondicionalmente, o direito da mulher e seu companheiro decidirem por si sós se deve ou não ser levada até o fim a gravidez pela qual são responsáveis.
Nem o Estado nem quaisquer abelhudos têm legitimidade para se imiscuírem nesta questão (detalhe: eu não aprovo o aborto, mas abomino o autoritarismo).
Sou radicalmente contrário à homofobia, que é crime e deve mesmo ser punida como tal.
E favorável a que se ensine a coletividade a conviver harmoniosamente com as diferenças de gênero, pois ainda há preconceitos muito arraigados, a ponto de parlamentares assumirem o grotesco papel de patrulheiros do moralismo rançoso, chantageando partidos e governos em nome desses preconceitos.
Nem o Estado nem quaisquer abelhudos têm legitimidade para se imiscuírem nesta questão (detalhe: eu não aprovo o aborto, mas abomino o autoritarismo).
Sou radicalmente contrário à homofobia, que é crime e deve mesmo ser punida como tal.
E favorável a que se ensine a coletividade a conviver harmoniosamente com as diferenças de gênero, pois ainda há preconceitos muito arraigados, a ponto de parlamentares assumirem o grotesco papel de patrulheiros do moralismo rançoso, chantageando partidos e governos em nome desses preconceitos.
Um comentário:
Como bem pontuou aquele célebre reaça: "Só os imorais pregam a moral".
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