Mino Carta, o inquisidor-mor do Caso Battisti, continua furibundo com a decisão brasileira de não prostrar-se à fúria revanchista dos comunistas italianos (em bizarra, mas não tão surpreendente assim, parceria com os neofascistas de Berlusconi...).
São aqueles comunistas abastardados e inglórios que, traindo um passado memorável, pactuaram com a mafiosa, corrupta e reacionária Democracia Cristã para que lhes fosse permitido gerir o estado burguês.
E que até hoje estão tentando silenciar as testemunhas de sua infâmia: os veteranos dos movimentos contestadores que, bem ou mal, tentaram manter acesa a chama da revolução apesar da vergonhosa defecção do maior partido de esquerda do Ocidente.
Pensaram que, trancafiando Battisti numa masmorra, conseguiriam passar uma borracha sobre as aberrações jurídicas e a repressão de estilo ditatorial que, por sua inspiração e com sua participação destacada, marcaram os anos de chumbo na Itália.
Trombetear algo desejado para ver se acontece mesmo nem sempre resulta |
Mas, só conseguiram reavivar as lembranças do nefando macartismo à italiana, daí não terem assimilado até agora a derrota. É o jus sperniandi mais prolongado da História...
A obsessão do MC com o assunto é tão desmedida e extremada que alguma alma caridosa deveria chamar os homens de branco. Vejam aqui como ele, tanto tempo depois, ainda mistura o Caso Battisti com todo e qualquer tema do noticiário.
Se algum dia o MC reunir coragem para passar dos monólogos ridículos ao debate com quem tem condições de fazê-lo enfiar a viola no saco, eu continuo à disposição. O Carlos Lungarzo, idem. O Rui Martins, idem.
Mas, não é o que se possa esperar de quem não conseguiu sequer manter uma discussão civilizada com os leitores do seu blogue, preferindo fechá-lo e levar a bola para casa, como os mimados filhinhos de papai das nossas peladas de infância.
6 comentários:
Ralmente não dá para compreender este comportamento hostil do MC, chega a beirar a bizarrice.
O que será que ele possui que o gabarita a decretar a culpa de Cesare com a certeza que um presidente de um tribunal de juri americano comum profere a palavra guilty.
Ocorre que nestes tribunais comnuns (esqueçam os militares, do Patrioct At) só se profere esta palavra depois de deliberações que levem a consenso e este consenso só se chega com as devidas provas forenses.
O que MC tem que nós não somos informados? DNA?, exame residuais de pólvora nas mãos? Fotografias? Filmes? Depoimentos de testemunhas oculares, que viram e colacam cesare na cena do crime?
Se ele tem estas coisas que realmente incriminam, mesmo que passívies de erro, mas realmente tem na maioria dos casos levado a uma condenação, pois coloca um réu na cena do crime.
Portanto se ele tem isto já deveria ter apresentado, pois até o momento, o que sabemos é de um processo eivado de erros, filigranas jurídicas, delações premiadas que beneficiaram quem já supunha cesare livre e longe dos seus algozes.
Mas nada de insosfismável que à luz da ciência forense pode levar um réu à condenação.
A ciência forense só trata de evidências com confrontações empíricas, blábláblá não pode levar ninguém à condenação.
Pricipalmente na Itália daqueles anos.
Ruy Barbosa maciel- Governador Valadares MG
Mino Carta, defensor fanático do antigo PCI, assim como os ex-comunistas italianos (ex-comunista ahahahaha,seria cômico, se não fosse trágico!),é sedento em sua vendetta contra aqueles que não se prestaram ao papel infame de compor com a Democracia Cristã (e por consequência, com a loja maçônica P2, operação gládio, o Vaticano), esfregando na cara dos comunistas seu verdadeiro papel de traidores. Infelizmente, parece ser uma sina dos partidos comunistas a presença de personagens como Roberto Freire, Aldo Rebelo, Jover Teles, Giorgio Napolitano... e Mino Carta!
Chinchonero
Caro CELSO, por favor, diga-nos algo sobre a CPI da Privataria Tucana que, aparentemente, está sendo sepultada esta semana pelo presidente da Câmara, Marco Mais.
Ele autorizou no dia 3, três novas CPIs, mas nada daquela proposta pelo dep. Protógenes, com base no livro do Amaury Ribeiro Jr. Como só podem funcionar cinco simultaneamente, pode ser que estejam absolvendo os privatas tucanos por antecipação. Nem esperaram um habeas corpus do Gilmar Dantas: estão matando a investigação no ninho.
Por favor, atente a este tema, grande repórter que vc é.
Companheiro,
denúncias de corrupção na política oficial são guerras de torta de lama. TODOS levantam lebres contra o inimigo político, o assunto garante mídia, produz muita espuma, distrai a atenção do povo de problemas mais importantes e o processo nunca dá em nada; serve apenas como munição para campanha eleitoral.
Se se fizer uma conta honesta dos prejuízos causados ao Brasil pela atuação predatória e parasitário dos bancos, versus prejuízos causados pela corrupção política em todos os níveis, o primeiro será bem maior.
Quem fala nos bancos? Quem não fala nas maracutaias do políticos?
E, face à inexistência de uma forma de coibir a corrupção dentro das instituições, isto acaba sendo pretexto para soluções não institucionais, vulgo golpes de estado.
Daí o Paulo Francis haver afirmado que a corrupção é bandeira da direita. Era nos tempos da UDN e continua sendo hoje.
Concordo inteiramente com o Francis. Para mim, não existe como se moralizar o capitalismo. Temos é de substitui-lo por um regime que não priorize a ganância e a diferenciação entre os homens.
Caso contrário, marcaremos passo a vida inteira, sem nada de concreto obtermos.
Interessa ao sistema que fiquemos dando voltas sem sair do lugar; e também interessa avacalhar a política, deixando-a com a imagem de um mar de lama do qual ninguém se salva.
Com isto, os cidadãos "sensatos" vão cuidar dos seus interesses e não terão esperanças de mudar o destino por meio da política.
SÃO EXTREMAMENTE MIOPES OS ESQUERDISTAS QUE ENTRAM NESSE JOGUINHO QUE SÓ INTERESSA À BURGUESIA.
Nossa briga não é contra políticos corruptos. É contra o capital. É contra a exploração do homem pelo homem. É contra o neofascismo.
Está na hora de voltarmos a ter e a desenvolver políticas próprias, ao invés de sermos PAUTADOS PELA IMPRENSA BURGUESA.
MC = Revisonista ao estilo Bernstein.
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