sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

VEJA COMO A veja É RANCOROSA E VIL!

Por questão de princípio, não gasto um centavo na aquisição de lixo impresso.

Então, quando a Editora Abril passou a limitar o acesso on line à nauseabunda veja que era assegurado aos assinantes do Uol, só disponibilizando cada edição uma semana depois de entrar em banca, tirei-a de vez do meu dia a dia, com enorme ganho de salubridade.

A única exceção ficou sendo o dia do barbeiro, pois se trata da única opção à Caras que o salão oferece e nunca me interessou o exibicionismo fútil dos ricos e famosos.

Foi assim que, com atraso, tomei conhecimento da página dedicada à memória de Sócrates, com foto enorme e texto pequeno --em todos os sentidos.

A revista nem se preocupou em esconder sua hostilidade ao grande ídolo e extraordinário brasileiro que tombou:
Exposição dos princípios editoriais da veja
"Formado em medicina, gostava mesmo era de falar de política. Ganhou o apelido de Doutor e era chamado a opinar sobre qualquer assunto --ainda que, como pensador, tenha sido um grande jogador. Sócrates sempre fumou muito e bebeu ainda mais... morreu de infecção generalizada, aos 57 anos, horas antes de seu Corinthians conquistar o Campeonato Brasileiro --título que Sócrates nunca ganhou".
A opinião política mais conhecida de Sócrates foi sua apaixonada defesa da eleição direta para presidente da República, tendo discursado em várias manifestações de apoio à Emenda Dante de Oliveira. Não sabia o que falava?

Durante sua brilhante colaboração com a CartaCapital, Sócrates cansou de dar lições de jornalismo e de vida a esses reaças empedernidos e escribas de aluguel da veja, filhotes de Goebbels cuja missão é disseminar a visão fascistizada de mundo.

Assim como o próprio estado de Israel, a editora dos Civita hoje segue fielmente as pegadas nazistas, o que pode ser interpretado como um paradoxo ou como uma ignomínia.

O primeiro chega ao cúmulo de reeditar em Gaza o Gueto de Varsóvia.

E a segunda erigiu em principal princípio editorial a recomendação do ministro de Propaganda do Reich, de repetir uma mentira tantas vezes que acabe sendo tomada como verdade.

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