Em 1990, quando o Corinthians conquistou seu primeiro Campeonato Brasileiro de futebol, a partida decisiva rumo à final foi o dificílimo 2x1 sobre o Atlético Mineiro, antepenúltimo obstáculo, no Pacaembu. Saiu atrás e virou com dois gols de Neto.
Seguiram-se o 0x0 no jogo de volta no Mineirão, a previsível eliminação do Bahia (por idênticos 2x1 e 0x0) e duas vitórias por 1x0 sobre o São Paulo.
Neste domingo, de novo, começou perdendo do Atlético Mineiro no Pacaembu e conseguiu uma virada dramática, vencendo por 2x1.
Seu penúltimo adversário será, como o Bahia, um time que não faz parte da elite do futebol brasileiro: o Figueirense.
E encerrará a campanha com um clássico paulista, o tradicional derby contra o Palmeiras.
No fundo, semelhanças deste tipo são fortuitas e as pessoas fantasiam, umas querendo vê-las como bons presságios, outras as temendo como maus augúrios.
Mas, não deixam de ser pitorescas.
E, no caso dos jogadores de futebol, por serem também -- e muito! -- supersticiosos, às vezes eles próprios contribuem involuntariamente para a concretização dessas previsões, ao atuarem com estado de espírito alterado.
P. ex., durante o longo tabu que o Santos manteve contra o Corinthians na era Pelé, os atletas corinthianos já entravam em campo meio derrotados, por acreditarem que, fizessem o que fizessem, no máximo conquistariam um empate. E era exatamente isto que acabava sucedendo.
Um comentário:
Entretanto, o Alessandro mereceu um segundo cartão amarelo (e daí ser expulso), mas o árbitro arregou pro corinthians...
Marcílio
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