segunda-feira, 25 de abril de 2011

ONU EXORTA GOVERNO SÍRIO A NÃO "MATAR O PRÓPRIO POVO"

Bashar al-Assad: outro assassino
com farda e óculos escuros.
"As forças de segurança devem deter imediatamente os disparos com balas reais contra os manifestantes

O governo tem a obrigação internacional legal de proteger os manifestantes pacíficos e o direito de manifestar-se pacificamente.

A comunidade internacional tem reiterado o pedido urgente ao governo sírio de que pare de matar o próprio povo, mas as demandas caíram em letra morta.

Ao invés disso, a resposta do governo tem sido errática, com promessas de reforma seguidas de atos de repressão violentos contra os manifestantes... Os assassinatos devem cessar imediatamente."

Trechos de uma nota dramática que a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, acaba de lançar, destacando que possui uma lista de 76 pessoas assassinadas nos últimos três dias por haverem participado de manifestações pacíficas, mas o número pode ser "consideravelmente mais elevado".

Vale para a autocracia de Bashar al-Assad o mesmo que para as de todos os tiranos dos países árabes: só derrubados cessarão de massacrar seus povos.

Não se trata de questionar o currículo e os motivos de quem esteja ajudando a remover o lixo. A tarefa mais urgente é salvar pessoas que estão morrendo e muitas outras que serão assassinadas se os déspotas conservarem o poder. [Aqui cabe como uma luva a frase de Mao Tsé-Tung sobre não importar a cor dos gatos, desde que eles cacem ratos -- ainda mais ratos tão pestilentos e letais...]

Caso a libertação cause problemas no futuro, eles serão enfrentados adiante.

Mas, salta aos olhos, clama aos céus e é o óbvio ululante que o primeiro passo tem de ser o fim das tiranias agônicas que, no desespero para escaparem ao veredicto implacável da História, estão perpetrando tais banhos de sangue.

Um comentário:

ismar disse...

Meu caro amigo,

Tenho certeza de que nem a ONU, OTAN, EUA ou nenhum destes países que hoje estão solidários com a oposição LÍBIA, farão nada de concreto contra o regime de ASSAD, siplesmente os motivos que os levaram a intervir na LÍBIA não existem no caso da Síria. O ditador Sírio vai fazer o que bem entender para deter a onda de protestos.

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