Marina Silva solta os cachorros contra o Partido Verde, ao criticar o apetite por Ministérios que norteia as negociações com os demotucanos: o apoio do PV estaria sendo adquirido pelo preço de quatro Pastas. Alguém dá mais?
Assim, como eu antecipei no meu artigo de 2ª feira, Marina está numa sinuca de bico e o PT flerta com a derrota, ela terá mesmo de arrumar outro partido para o projeto 2014. Ao lado do ex-Gabeira e que tais, estaria em péssima companhia.
Um dos maiores erros que cometi na vida foi, ouvindo maus conselhos de bons amigos, filiar-me ao PV no início de 2006.
Pouco tempo depois, na comunidade desse partido no Orkut, uma dirigente estadual criticou artigo em que eu, relativamente ao período da ditadura militar, argui o direito que tínhamos de resistir ao despotismo por todos os meios que se fizessem necessários, inclusive pegando em armas.
A fulana contrapôs que o PV adotava a não-violência do Gandhi.
Argumentei que a resistência à tirania é um libertário princípio milenar, que remonta à democracia grega.
E acrescenti que dele jamais abriria mão, pois tinha papel de destaque nas minhas frequentes batalhas virtuais contra as viúvas da ditadura.
Ela me atirou na cara que eu deveria ter lido o programa do PV.
Aí, só me restou comunicar que estava saindo naquele instante da comunidade do PV e no dia seguinte providenciaria minha desfiliação do partido.
Aliás, eu tenho mesmo é de agradecer-lhe, pois a ficha não me cairia tão depressa se não fosse sua reveladora intervenção.
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