Tão logo Cesare Battisti foi preso no Brasil, o consagrado jornalista Rui Martins iniciou a reação, escrevendo seus artigos vibrantes, para despertar solidariedade no Brasil e na Europa.
Depois, quando vi que não se concretizava minha expectativa de uma rápida solução via Conare e entrei com armas e bagagens na luta, o Rui avaliou que, como nós dois tínhamos basicamente os mesmos talentos e eu estava no palco da ação (e ele na Berna distante), poderia deixar o principal da batalha de opinião pública a meu cargo.
Pois havia uma luta que ele considera prioritária e à qual não estava podendo dedicar-se como gostaria: a defesa dos imigrantes ilegais na Europa.
Passou a escrever sobre o Cesare apenas esporadicamente, nos momentos mais agudos. E continuou sendo de imensa valia para nossa causa.
Quero prestar-lhe meu tributo, pela extrema dedicação na primeira metade dessa luta, quando tudo era muito mais difícil, já que poucos sabiam o que realmente estava em jogo nessa cruzada; e pela firmeza de caráter que demonstrou, não se preocupando minimamente com os louros da vitória, já que seus esforços eram mais necessários em outra trincheira.
Recomendo a todos a leitura do artigo que, espera o Rui, será o último das suas dezenas de textos dedicados ao companheiro italiano: Lula e a libertação de Battisti.
A minha avaliação é a mesma.
E o papel do Rui terá de ser sempre reconhecido e louvado, quando se falar nesta que será a maior vitória da esquerda revolucionária brasileira de um bom tempo para cá.
Depois, quando vi que não se concretizava minha expectativa de uma rápida solução via Conare e entrei com armas e bagagens na luta, o Rui avaliou que, como nós dois tínhamos basicamente os mesmos talentos e eu estava no palco da ação (e ele na Berna distante), poderia deixar o principal da batalha de opinião pública a meu cargo.
Pois havia uma luta que ele considera prioritária e à qual não estava podendo dedicar-se como gostaria: a defesa dos imigrantes ilegais na Europa.
Passou a escrever sobre o Cesare apenas esporadicamente, nos momentos mais agudos. E continuou sendo de imensa valia para nossa causa.
Quero prestar-lhe meu tributo, pela extrema dedicação na primeira metade dessa luta, quando tudo era muito mais difícil, já que poucos sabiam o que realmente estava em jogo nessa cruzada; e pela firmeza de caráter que demonstrou, não se preocupando minimamente com os louros da vitória, já que seus esforços eram mais necessários em outra trincheira.
Recomendo a todos a leitura do artigo que, espera o Rui, será o último das suas dezenas de textos dedicados ao companheiro italiano: Lula e a libertação de Battisti.
A minha avaliação é a mesma.
E o papel do Rui terá de ser sempre reconhecido e louvado, quando se falar nesta que será a maior vitória da esquerda revolucionária brasileira de um bom tempo para cá.
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