A Folha de S. Paulo concedeu ao cientista político Cesar Benjamin, nesta 4ª feira (2), espaço mais do que suficiente para ele comprovar a acusação feita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que teria sinceramente admitido em 1994 uma tentativa de estupro homossexual cometida em 1980.
Da conversa informal de 1994, só um participante se lembra bem e garante ter sido mero gracejo do Lula, recebido às gargalhadas.
Já a ocorrência do episódio em si não foi confirmada por ninguém: autoridades, carcereiros, outros prisioneiros e até a suposta vítima se dissociaram do relato de Benjamin.
Quais os procedimentos cabíveis para um homem honrado, em tais circunstâncias? Ou introduzir elementos/depoimentos que, finalmente, respaldassem a acusação lançada no vazio, ou a retirar, pedindo humildes desculpas ao injuriado.
Benjamin não fez uma coisa, nem outra.
Saiu pela tangente, implicitamente abrindo mão da acusação pessoal ao Lula, já que a substituiu por uma acusação política: "a concentração pessoal do poder, a calculada construção do culto à personalidade e a degradação da política em mitologia e espetáculo".
Sem perder a pose, acrescenta: "Em outros contextos históricos isso deu em fascismo".
Só não percebe que, neste instante, não lhe resta credibilidade nenhuma para fazer acusações políticas.
Se era esta a munição que verdadeiramente tinha contra Lula, deveria tê-la utilizado no primeiro artigo. Acusá-lo de fascista em potencial e não de estuprador malogrado.
Optou por vilificar o homem... e fracassou miseravelmente.
Agora, tudo que diga contra o político Lula estará comprometido por provir de alguém que, até prova em contrário, não passa de um caluniador.
Quanto à Folha de S. Paulo, que em vão procurou quem confirmasse a versão delirante de Benjamin, continua devendo desculpas aos leitores.
Não só por ter concedido na semana passada uma página inteira para Benjamir passar um cheque jornalístico sem fundos, como também por agora se acumpliciar com sua evidente manobra dispersiva.
Subestimando grotescamente a inteligência dos leitores, jornal e colunista se condenam à irrelevância -- que no primeiro caso está em processo, mas para o segundo já é fato consumado.
Da conversa informal de 1994, só um participante se lembra bem e garante ter sido mero gracejo do Lula, recebido às gargalhadas.
Já a ocorrência do episódio em si não foi confirmada por ninguém: autoridades, carcereiros, outros prisioneiros e até a suposta vítima se dissociaram do relato de Benjamin.
Quais os procedimentos cabíveis para um homem honrado, em tais circunstâncias? Ou introduzir elementos/depoimentos que, finalmente, respaldassem a acusação lançada no vazio, ou a retirar, pedindo humildes desculpas ao injuriado.
Benjamin não fez uma coisa, nem outra.
Saiu pela tangente, implicitamente abrindo mão da acusação pessoal ao Lula, já que a substituiu por uma acusação política: "a concentração pessoal do poder, a calculada construção do culto à personalidade e a degradação da política em mitologia e espetáculo".
Sem perder a pose, acrescenta: "Em outros contextos históricos isso deu em fascismo".
Só não percebe que, neste instante, não lhe resta credibilidade nenhuma para fazer acusações políticas.
Se era esta a munição que verdadeiramente tinha contra Lula, deveria tê-la utilizado no primeiro artigo. Acusá-lo de fascista em potencial e não de estuprador malogrado.
Optou por vilificar o homem... e fracassou miseravelmente.
Agora, tudo que diga contra o político Lula estará comprometido por provir de alguém que, até prova em contrário, não passa de um caluniador.
Quanto à Folha de S. Paulo, que em vão procurou quem confirmasse a versão delirante de Benjamin, continua devendo desculpas aos leitores.
Não só por ter concedido na semana passada uma página inteira para Benjamir passar um cheque jornalístico sem fundos, como também por agora se acumpliciar com sua evidente manobra dispersiva.
Subestimando grotescamente a inteligência dos leitores, jornal e colunista se condenam à irrelevância -- que no primeiro caso está em processo, mas para o segundo já é fato consumado.
8 comentários:
Seu texto é perfeito, Celso.
Eu iria escrever um texto comentando o artigo de Benjamim, mas como você já disse tudo o que eu iria afirmar no mesmo, então irei reproduzir o seu texto no meu modesto blog, identificando-o como o autor do mesmo, é claro.
abraços
Celso, não possuo o brilhantismo de sua escrita mas compartilho de suas opniões. Possuo um modesto blog no qual (confesso!) publico vários textos seus (dando-lhe os créditos, claro!). Gostaria de fazer-lhe um pedido. Poderia acompanhar o meu blog? Assim, seus leitores dariam atenção para o meu modesto, mas honesto, bloguinho. Desse modo, poderia partilhar com mais pessoas informações e enriquecer o debate. Quanto menos dependermos das opniões e informações da mídia golpista, melhor será para todos.
Obrigado.
rusinelson.blogspot.com
salve, celso,
esse benjamim é doido, é?
esse caba tá precisando é de um tratamento psiquiátrico. eu, hein? parece coisa de chifre. arre égua.
Achei seu texto muito bom mesmo, como o colega disse, já diz tudo...
Caro Celso Lungaretti: Com seu texto de hoje, a "lora do ano", parafraseando o grande cineasta Silvio Tendeler, demonstrou para todos a sua verdadeira intenção com aquela conversa mole de tentativa de estupro, menino do Mep: o objetivo era simplesmente atacar o Presidente Lula, o seu péssimo governo, palavras da "lora do ano", porque para mim, é um excelente governo, ou melhor, junto com o segundo Governo de Getúlio Vargas de 1950 a 1954, com folga, são os melhores da história de nossa Nação. Como a mentira, principalmente desferida por ressentidos e rancorosos, não tem duração de ao menos 1 semana. E não tem duração alguma Celso, por uma questão bem simples: A inveja corrói por dentro, tira dos seres humanos o poder de pensar, de raciocinar com sabedoria. O texto que o caluniador de araque do Benjamim deveria ter escrito para o jornal da DITABRANDA, O JORNAL QUE ERA PORTA VOZ DA OPERAÇÃO OBAN, que agora ele presta seus serviços para atacar seus ex-companheiros, era o que ele escreveu hoje. Hoje ele falou o porquê é contra o filme da história de vida "do ser humano Lula", não o político Lula. Com aquela conversa para boi dormir de ex-petista sem discurso, mas falou. Bem parecido com o artigo do FHC, que afirma que o Presidente Lula está levando o Brasil para o autoritarismo, etc. O conceito de popularidade, aprovação popular para o FHC, centro direita e para Benjamim, sei lá o que é este cara, é o mesmo, ou seja, " autoritarismo popular ou populismo ou facismo". Veja como este senhor é descarado, escrevendo para o jornal que além de defender a ditadura de 1964, chama esta de ditabranda e que "METE O CACETE NOS CAMBATENTES DE 1964", os chamando ora de " ex-terroristas", ora de mamadores das tetas do estado, com o famigerado termo "bolsa ditadura" cunhado pelo amigão do Golbery, jornalista Élio Gaspari, por receberem os anistiados uma justa indenização por tudo o que passaram na terrível desgraça que assolou o nosso país de 1964 a 1985. E mais, este senhor teve a coragem de mentir que esteve preso em Bangu, que pelas palavras "de sua mãe", nunca este nesta penitenciária. Olha o nível do cara! Por fim, com o texto de hoje, ficou mais claro ainda, "oxalá", pois eu venho dizendo isso a mais de 10 anos, que o senhor Cézar Benjamim não merece o prêmio de "lora do ano", mas sim, de " O RESSENTIDO DA DÉCADA". Abraço forte.
Companheiros,
passei 33 anos da minha vida atuando profissionalmente no jornalismo. Então, é normal que tenha aprendido umas coisinhas no caminho.
Quanto ao seu pedido, Ribas, sem problemas, está feito. E os meus textos só cumprirão o objetivo se circularem; quem quiser, pode reproduzir e repassar à vontade, com meus agradecimentos.
Um forte abraço a todos!
CELSO,
ESSE ASSUNTO JÁ SE ESGOTOU. DE QUALQUER MANEIRA, MESMO QUE FOSSE VERDADE, FOI UM ARTIGO INFELIZ.
QUANTO A TESTEMUNHAS QUE CONFIRMEM TAL FATO, É MEIO DIFICIL.
UM ENTREGOU O COLLOR (DE DIREITA) E FICOU DESEMPREGADO.
OUTRO ENTREGOU O PALOCCI (DE ESQUERDA) E TAMBÉM FICOU DESEMPREGADO.
MELHOR FICAR CALADO.
ISSO FOI LAMENTAVEL, ASSIM COMO AQUELA COISA DA MARTA SOBRE O FATO DO KASSAB NÃO TER FILHOS E SER HOMO.
EXISTEM IDIOTAS EM QUALQUER LUGAR.
Admirei sua atitude em combater esta vilania,,, texto esplêndido,,,tive a liberdade de publicar no meu blog com os devidos créditos
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